Imobiliário de luxo: Quais os bairros mais caros e mais procurados de Lisboa?
Chiado, Santo António, Misericórdia e Estrela são os bairros mais caros de Lisboa. Segundo dados das operações da Engel & Völkers de 2020, o Chiado é o bairro de Lisboa mais valorizado, apresentando um preço de 10 mil euros por m2, sendo também um dos mais procurados para habitação. Seguem-se os bairros de Santo António (5.395€/m2), Misericórdia (5.058€/m2) e Estrela (4347€/m2).
Segundo a empresa, no ranking dos bairros mais caros de Lisboa, o preço médio dos imóveis é de 900 mil euros.
Apesar de, nos últimos cinco anos, a capital portuguesa ter sido consecutivamente galardoada com prémios de turismo, colocando Lisboa como um dos destinos preferidos pelos estrangeiros, 65% dos investimentos em Lisboa ainda são de clientes portugueses, abança a E&V em comunicado.
Os bairros de Lisboa mais procurados para habitação
Segundo dados da Engel & Volkers, os bairros do Chiado, Bairro Alto, Graça, Alfama, Príncipe Real, Avenidas Novas, Belém, Parque das Nações ou da Estrela são os bairros mais procurados por clientes que apostam na capital portuguesa para viver ou fazer investimentos imobiliários.
Chiado e Príncipe Real
Os bairros do centro da cidade, como Chiado ou Príncipe Real, são frequentemente apontados como os locais mais na voga em Lisboa. Zona de restaurantes, bares, galerias de arte e boutiques tornam estes bairros nas zonas mais procuradas para residência. O preço por metro quadrado na zona do Chiado pode exceder os 10 mil euros.
Belém
Ao contrário de outras zonas de Lisboa, Belém é o lar de muitas das atrações turísticas mais emblemáticas da cidade, tornando-se, por isso, num local privilegiado para residir. O preço por metro quadrado desta zona ronda os quatro mil euros.
Parque das Nações
O Parque das Nações é um bairro moderno e vibrante, que tem florescido desde a sua construção original para a Expo ’98. Com uma arquitetura contemporânea e grande uma variedade de bares, restaurantes e centros comerciais, o Parque das Nações é atualmente um dos bairros mais procurados para arrendamento. O preço por metro quadrado desta zona ronda os 4.300 euros.
Avenidas Novas
O bairro de Avenidas Novas é local de espaçosos apartamentos, populares entre os profissionais da classe média e classe média alta. A arquitetura local consiste em designs modernos com alguns edifícios de escritórios bastante impressionantes. Além disso, a proximidade à zona antiga faz deste bairro um local muito atrativo para viver. É atualmente um dos bairros mais procurados para arrendamento. O preço por metro quadrado desta zona ronda os 4.700 euros.
Estrela
Pertencente à zona histórica da cidade, o bairro da Estrela é rradicionalmente uma zona habitada pela classe alta, apresenta uma tranquilidade surpreendente, ainda que localizado dentro da cidade. O preço por metro quadrado desta zona ronda os 4.300 euros.
T2 é a tipologia de apartamento mais procurada em Lisboa
A maioria dos negócios registados no ano passado pela Engel & Volkers foram apartamentos T2 com aproximadamente 85m2 no arrendamento e 82m2 na venda.
Elevador, garagem e acesso a espaços exteriores (varanda ou terraço) fazem partes das preferências de compra de apartamentos em Lisboa.
Os clientes procuram também casas com espaços verdes envolventes e bons acessos a transportes públicos.
“Em Lisboa, pela sua tipologia urbana, a maior parte dos investimentos são em apartamentos. Mas com a pandemia registamos uma forte procura por propriedades na periferia da cidade. Casas com zonas verdes envolventes, jardins, varandas ou sala de escritório são agora o mais importante para os investidores”, explica Vanessa Moreira, responsável pelo Market Center de Lisboa na Engel & Volkers.
“A maioria das empresas em Portugal está a aplicar modelos futuros de teletrabalho e, nesse sentido, muitos millennials procuram lugares onde possam combinar atividades outdoor e trabalho remoto. Tendo em conta este cenário, prevemos que os preços de imóveis residenciais aumentem significativamente em 2021, devido ao aumento da procura, mas também esperamos que a idade média dos compradores continue a diminuir”, adiantou a responsável.