Hugo Soares diz que viabilização de ‘vice’ do Chega é cumprimento da Constituição
O secretário-geral do PSD e candidato a líder parlamentar, Hugo Soares, defendeu esta terça-feira que a viabilização dos candidatos a vice-presidentes dos quatros maiores partidos, incluindo do Chega, “é o cumprimento da Constituição”.
Hugo Soares transmitiu ainda aos jornalistas que o PSD irá propor para primeira vice-presidente do parlamento a deputada Teresa Morais, além do candidatar a presidente da Assembleia da República o antigo ministro da Defesa José Pedro Aguiar-Branco.
O secretário-geral do PSD e candidato a líder parlamentar, Hugo Soares, defendeu esta terça-feira que a viabilização dos candidatos a vice-presidentes dos quatros maiores partidos, incluindo do Chega, “é o cumprimento da Constituição”.
Hugo Soares transmitiu ainda aos jornalistas que o PSD irá propor para primeira vice-presidente do parlamento a deputada Teresa Morais, além do candidatar a presidente da Assembleia da República o antigo ministro da Defesa José Pedro Aguiar-Branco.
O dirigente social-democrata considerou que a Constituição “é muito clara quando diz que os quatro maiores partidos devem indicar um ‘vice’ para a Assembleia da República”.
“Aquilo que nós faremos é votar cada um dos nomes que constituirão o boletim de voto, seja o do PS, seja o da IL, seja o do Chega. O que informámos todas as bancadas é que iríamos votar qualquer um dos nomes”, disse.
Questionado se isso não violaria o “não é não” repetido por Luís Montenegro a acordos com o Chega, respondeu: “O cumprimento das regras democráticas, o cumprimento da Constituição não viola nenhum acordo, nós não brincamos às palavras, é a normalidade democrática a funcionar, é a recuperação do prestígio das instituições”.
À pergunta se espera que os deputados do PSD cumpram essa indicação – na anterior legislatura tal não aconteceu e os nomes propostos pelo Chega falharam sempre a necessária maioria absoluta -, Hugo Soares foi categórico.
“Não tenho dúvida que os deputados do PSD vão cumprir a indicação que foi dada, quer pelo líder parlamentar, quer pelo que propõe ser”, disse.