Gastos com ADSE diminuem em 2020 como não era visto desde 2016

A pandemia travou o aumento da despesa da ADSE com a saúde dos funcionários e aposentados do Estado que atingiu, em 2020, o nível mais baixo dos últimos cinco anos. “Mas se os gastos caíram 13% em comparação com 2019, já as receitas provenientes dos descontos dos beneficiários aumentaram 2,6%, o que acabou por ter um efeito positivo na sustentabilidade do sistema”, adianta o Público, tendo por base o Relatório de Atividades de 2020.

Durante este ano os gastos provenientes do regime convencionado (hospitais e outras entidades privadas que têm acordos com a ADSE) e  do regime livre (médicos sem acordo, em que o beneficiário paga a totalidade da consulta e depois é parcialmente reembolsado pela ADSE) “totalizaram 532,2 milhões de euros, uma queda de 13% face a 2019 e o valor mais baixo desde 2016 (475,6 milhões de euros)”, acrescenta o mesmo jornal.

A despesa da ADSE com os prestadores convencionados foi de 375,2 milhões de euros, valor que ficou 20,4% abaixo do que tinha sido gasto em 2019 “e interrompe a tendência de crescimento a que se assistia desde 2015”.

Já a despesa com o regime livre aumentou 12,1%, face ao ano anterior, totalizando 157 milhões de euros. “Este aumento nada tem a ver com o aumento da procura, mas é o resultado de “uma recuperação significativa” dos prazos de reembolso e da redução do número de processos a aguardar tratamento”, explica o Negócios.