Fundação Santander Portugal impulsiona ensino de programação em Portugal com iniciativa CODE.org
A Fundação Santander Portugal renovou o seu compromisso com o movimento internacional CODE.org, assumindo, pelo segundo ano consecutivo, a liderança do projeto em Portugal.
A iniciativa tem como objetivo integrar o ensino da programação como uma disciplina nas escolas, através da capacitação de professores e da realização de eventos como a “Hora do Código”.
Em 2024, mais 300 professores estão a receber formação em Portugal – 200 financiados pela Fundação Santander Portugal e 100 com o apoio da Sonae – somando-se aos 240 formados em 2023. Esta formação, desenvolvida em parceria com a Associação Nacional de Professores de Informática (ANPRI) e a CODE.org, abrange desde conceitos básicos de programação e codificação até à criação de projetos educativos que incorporam competências digitais no currículo escolar.
Entre 9 e 15 de dezembro, decorrerá a Semana Internacional da Hora do Código, desafiando professores e educadores de todo o país a participarem e a realizarem uma atividade de codificação de uma hora nas suas escolas. O objetivo é desmistificar a programação e introduzir as ciências informáticas a mais alunos, promovendo o pensamento crítico e o raciocínio lógico.
Desde o início do ano, foram organizadas mais de 654.000 Horas do Código em Portugal, abrangendo 21.000 alunos e mais de mil professores. Esta iniciativa tem contado com o apoio da Fundação Santander Portugal, que acredita que a alfabetização digital é essencial num mundo cada vez mais moldado pela inteligência artificial e pela transformação digital.
“Queremos levar a programação a todas as salas de aula do País e contribuir para que os jovens tenham acesso à sua aprendizagem, de forma simples e universal, tal como acontece com todas as outras disciplinas. O desenvolvimento do pensamento computacional nos jovens promove o desenvolvimento de outras competências relevantes: desde a resolução de problemas complexos às competências para estruturar soluções, o pensamento crítico e o raciocínio lógico”, afirma Inês Oom de Sousa, presidente da Fundação Santander Portugal.
Para Hadi Partovi, fundador da Code.org, “a calculadora não fez com que deixássemos de ensinar matemática e a IA não é diferente. Só porque a IA sabe ler e escrever, não deixamos de ensinar a ler e a escrever – de facto, a literacia básica é mais importante na era da IA. Do mesmo modo, agora que a IA pode ajudar-nos a escrever código, é fundamental que todos os alunos aprendam informática e codificação, para garantir que o acesso a este superpoder é universal”.
A Fundação Santander Portugal reforça o apelo para que mais organizações se juntem ao movimento CODE.org e ampliem o impacto desta iniciativa. Empresas como a Sonae já se aliaram ao projeto, ajudando a formar professores e a sensibilizar para a importância da literacia digital nas escolas.