Euromilhões anda hoje à roda com maior prémio de sempre. Eis os sete “pecados mortais” de quem investe muito dinheiro

O Euromilhões anda hoje  à roda com um primeiro prémio de 220 milhões de euros, um montante que se pode manter durante mais quatro sorteios, até ao dia 26 de outubro, caso não haja vencedores.

O prémio é atribuído ao feliz vencedor no prazo de uma semana após o anúncio, em termos líquidos, ou seja já com a cobrança fiscal devida ao Estado, de 20% em sede de imposto de selo, não entrando para o IRS.

Caso seja o felizardo saiba que preciso saber o que fazer com tanto dinheiro sob pena de ficar sem ele, antes do tempo. Os especialistas aconselham antes de mais a ter  calma.

Conforme explica o departamento de Gestão de Ativos do BBVA, há sete erros em que os investidores caem e que deve sempre evitar.

1. Não saber no que está em investir: muitos investidores não sabem qual é o objetivo de seu investimento, embora o objetivo final seja maximizar a rentabilidade dentro dos limites do risco.

2. Não entender o produto através do qual ele é investido. Este é um aviso cuja a autoria é de um nome considerado por muitos como o melhor investidor do mundo, Warren Buffett. Porque se algo é importante é entender as implicações de um investimento para não ter surpresas desagradáveis e, acima de tudo, realmente saber qual é o risco que está em cima da mesa , ou o tipo de inconveniência que um produto pode gerar.

3. Não diversificar o investimento. Apostar tudo numa só carta é altamente perigoso, e no campo de investimento não é exceção. Diversificar implica distribuir o investimento entre diferentes ativos de forma racional, já que juntos compõem uma carteira adequada às expectativas de rentabilidade e tolerância ao risco.

4. Investir de de forma recorrente. Outra forma de diversificar o risco é investir periodicamente e não de uma só vez.

5. Olhar apenas para o passado. Retornos passados não garantem retornos futuros. O passado analisado em profundidade e, sobretudo, em longos períodos, pode dar uma ideia da consistência da gestão, por exemplo, de um fundo, mas em nenhum caso garantirá o comportamento que vem. Também é importante analisar a situação atual e as previsões futuras.

6. Esquecer a inflação. O custo de vida é conhecido como o inimigo silencioso da poupança, uma vez que mina o poder de compra do dinheiro sem que não percebamos. Um retorno de 2,5% em um ano pode parecer razoável para um investidor conservador, mas se a inflação para esse período ficou nos 3%, o resultado é que, em termos reais, sofreu uma perda. É essencial tentar pelo menos vencer a inflação todos os anos, especialmente em processos de investimento de longo prazo.

7. Ignorar a tributação. Um negócio rentável é aquele que dá lucro mesmo depois de aplicados os impostos. Há veículos de poupança mais favoráveis fiscalmente para determinados objetivos, como planos poupança e reforma, e outros que se encaixam melhor em outros tipos de investimento.