Estudos apontam que pequenas doses de lítio podem impedir avanço do Alzheimer
O mesmo meio de comunicação já tinha divulgado, em 2017, um estudo que propunha que o lítio poderia ajudar a a travar a doença. O estudo descobriu que as pessoas expostas à água potável com concentrações mais altas de lítio tinham 17% menos probabilidade de desenvolver Alzheimer, do que as pessoas cuja água não continha quase nenhum lítio.
Desde então, outros estudos sugeriram que uma pequena dose de lítio pode reduzir o risco de Alzheimer, influenciando os principais mecanismos patológicos em questão, nesta condição neuro-degenerativa.
Um desses estudos foi publicado na revista Translational Psychiatry , constatando que concentrações de lítio muito menores do que os médicos geralmente prescrevem para condições psiquiátricas, como o transtorno bipolar, podem ajudar a melhorar os sinais precoces da doença de Alzheimer, tal como demonstrado em testes feitos em ratos.
Claudio Cuello, especialista no Departamento de Farmacologia e Terapêutica da Universidade McGill, em Quebec, Canadá e autor sénior do estudo, não vai parar as experiências por aqui, decidindo em conjunto com a sua equipa confirmar se as pequenas doses de lítio têm ou não os mesmos efeitos benéficos em fases mais avançadas da doença.
As novas descobertas desta equipa foram publicadas no ‘Journal of Alzheimer’s Disease’.