«O momento que estamos a viver é o mais grave desta pandemia», diz Costa
O primeiro-ministro, António Costa, disse esta quarta-feira que este é o nível mais perigoso de sempre» da pandemia da Covid-19. Em conferência de imprensa depois da reunião do Conselho de Ministros, o responsável adianta que «este não é o momento para festas de anos, jantares de amigos ou família», nem para «aproveitar as brechas da lei».
«O momento que estamos a viver é o mais grave desta pandemia», começou por referir Costa apelando à responsabilidade de cada um. «Temos de nos concentrar numa ideia básica: Temos de nos proteger e proteger os outros, não é algo abstrato é concreto, é a nossa saúde e a nossa vida que estão em causa», alerta.
O responsável adianta que «depois de tantos milhares de infetados e de mortes ninguém pode ter a imprudência de pensar que o Covid só acontece aos outros, não, o Covid acontece a si, a mim, a qualquer um de nós, se não formos capazes de nos mobilizar para enfrentar esta pandemia».
«Temos boas razões para acreditar que o podemos fazer, porque sempre que o fizemos conseguimos vencer esta pandemia, conseguimos fazer de forma exemplar na primeira vaga, foi possível voltar a fazer quando a pandemia resistia teimosamente em 19 freguesias de Lisboa e voltámos a conseguir fazer quando baixámos o nível de contaminação para poder celebrar o Natal e agora temos de o fazer de novo», afirma Costa sublinhando que este é o nível mais perigoso de sempre».
Segundo o primeiro-ministro, «não é por acaso que todos os dias batemos recordes de novos infetados, internados e mortes». Não há nenhuma vida que seja recuperável e isso depende essencialmente de cada um de nós e de todos nós», apela Costa. «Tenho boas razões para poder contar com os portugueses e com o sobressalto cívico que temos de ter para voltar a controlar a pandemia. », acrescentou.