Está Drucker actual?
Primeiro, Drucker trabalhou até à sua morte em 2005, escrevendo (para a HBR, Wall Street Journal, etc.) – “O que é que eu faço nos tempos livres? Quais tempos livres?; Reformar-me? Reformar-me into what?”
E ensinou até 2002. O dean da Drucker School, de Kluyver, dizia-me que nesse último ano CEOs europeus continuavam a meter-se nos seus aviões particulares e viajar até Los Angeles para ouvir Drucker um, dois dias. “That’s how popular the guy is”.
Segundo, mesmo as obras mais antigas de Drucker, mantêm actuais os seus ensinamentos.
Newt Gingrich, líder do congresso em meados da década de 90, fez obrigatório para todos os novos congressistas a leitura de um livro de Drucker de… trinta anos antes: The Effective Executive (1967).
Na senda de Bill Gates quando lhe perguntaram: “O que leio? Drucker, é claro. E… e…”. Ou de J. Welch cujos livros (Straight from the gut – 2001 – e Winning – 2005) estão cheios de citações de Drucker: “esta tenho que atribuir a Drucker; como diz Drucker…; etc.”
Em síntese, de acordo com o HBR, Wall Street Journal, Newt Gingrich, Bill Gates, Jack Welch, etc. etc. Drucker só não está actual para aqueles que vêem a gestão como a alta costura: palco de modas, “fads”.
Lembrando aquilo que Drucker disse sobre a palavra guru: usem-na porque é mais curta que escrever charlatão.
E todos os que duvidam da actualidade dos ensinamentos de Drucker (inclusive sobre a actual crise) podem confirmar pessoalmente na primeira conferência anual da AESE em 10/12.