Engenheiro da Google aponta condução autónoma como inevitável

Europaeisches Forschungsprojekt AdaptIVe entwickelt Funktionen fuer automatisches Fahren O director de engenharia da Google, Ray Kurzweil, indicou numa conferência que a condução autónoma é inevitável no futuro a médio prazo da indústria automóvel. Aquele inventor, que é um dos engenheiros de topo da companhia tecnológica norte-americana, discursou no Congresso da SAE (evento dedicado à engenharia na indústria automóvel), concedendo a sua visão para o futuro dos veículos. Com a tecnologia dos veículos autónomos a ganhar relevância de forma gradual, Kurzweil explanou a sua crença de que isso poderá ajudar a reduzir drasticamente o número de acidentes e de feridos daí resultantes. De igual forma, explica que o próprio acto de propriedade do automóvel será substancialmente diferente do que se verifica actualmente, observando que se poderá adoptar um sistema mais em linha com o do Uber, em que o veículo não é de uma única pessoa, mas de um grupo de pessoas. Em declarações citadas pelo Automotive News, Kurzweil apontou que os progressos fundamentais para as baterias dos veículos eléctricos e células de combustível a hidrogénio ainda está longe – entre dez a 15 anos –, mas será um momento decisivo para a indústria automóvel. Por outro lado, abordou também conceitos como a realidade virtual, que pensa vir a tornar-se indistinta em relação à realidade, ou seja, os dois conceitos vão confundir-se com os avanços tecnológicos. Revolucionária será também, segundo Kurzweil, a possibilidade de os seres humanos poderem vir a fazer cópias de segurança dos seus cérebros como hoje sucede com os smartphones e discos rígidos dos computadores. A este respeito, aquele engenheiro acredita que no ano de 2022 um computador de 1000 dólares possa equiparar-se a todas as capacidades computacionais do cérebro humano… Prosseguindo um pouco mais para o futuro, Kurzweil referiu que em 2030 os computadores poderão ser do tamanho de células sanguíneas, oferecendo possibilidades impares como o prolongamento da vida humana ou ligarem-se à Internet sem qualquer tipo de aparelho intermediário.]]>