Do entretenimento às energéticas. Estas são as mulheres a ter em atenção em 2021
Há várias formas de medir o sucesso de um profissional. Fortuna ou fama são alguns dos indicadores possíveis, mas existem também factores mais difíceis de quantificar. É o caso do poder. Segundo a Forbes, é possível ganhar ou perder poder através de eleições, fusões e aquisições ou promoções, por exemplo, sendo que poderá bastar a nomeação para um novo cargo.
A publicação decidiu, por isso, elaborar uma lista das mulheres a quem se deve prestar atenção, uma vez que parecem estar numa trajectória crescente de poder. Embora ainda não façam parte do índice “World’s 100 Most Powerful Women”, poderão conquistar um lugar já no próximo ano.
Janet Yellen – Antiga líder da Reserva Federal dos EUA, chegou a ser a sexta melhor mais poderosa do Mundo em 2016, mas acabou por abandonar a lista quando não foi reconduzida no cargo. No entanto, notícias de que Joe Biden pretende nomeá-la secretária do Tesouro fazem com que volte a estar em destaque, especialmente porque seria a primeira mulher neste papel;
Dana Canedy – A administradora dos Pulitzer Prizes foi nomeada vice-presidente senior da Simon & Schuster em Julho deste ano, passando a fazer parte da equipa que gere uma das maiores editoras dos EUA – prestes a fundir-se com outro grande player, a Penguin Random House. É a primeira mulher negra no cargo;
Pearlena Igbokwe – A nova chairman do Universal Studio Group é também uma das mulheres a ter debaixo de olho graças à influência que passa a ter sobre um dos gigantes de maior relevância no mundo do entretenimento;
Catherine MacGregor (na foto em cima) – A sucessora de Isabelle Kocher na liderança da Engie prepara-se para ser uma das mulheres mais poderosas do mundo. A profissional assume o cargo de CEO da energética francesa já em Janeiro do próximo ano;
Julia Cheek – A pandemia é a responsável pelo sucesso de Julia Cheek e da sua empresa dedicada ao desenvolvimento de testes à COVId-19 que podem ser realizados em casa. A Everlywell anunciou este mês que angariou 175 milhões de dólares, passando a contar com uma avaliação de 1,3 mil milhões de dólares;
Anna Diamantopoulou, Kersti Kaljulaid e Cecilia Malmstrom – Neste caso, a Forbes não indica o nome de uma, mas sim de três mulheres: as três candidatas ao papel de responsável da OCDE. Anna Diamantopoulou soma uma carreira na política grega, Kersti Kaljulaid é a primeira mulher a ser eleita presidente da Estónia e Cecilia Malmstrom foi comissária europeia durante cinco anos;
Özlem Türeci – Co-fundadora e Chief Medical Officer da BioNTech, Özlem Türeci é também uma das potenciais beneficiárias da crise sanitária (pelo menos, em termos de poder). Em parceria com a Pfizer, a biotecnológica que lidera desenvolveu uma vacina com taxas de eficácia de 95%;
Ngozi Okonjo-Iweala – Na lista das mulheres a manter debaixo de olho em 2021 consta ainda a economista Ngozi Okonjo-Iweala, a primeira ministra das Finanças da Nigéria com uma experiência de 25 anos no Banco Mundial. Segundo a Forbes, poderá ser a primeira mulher à frente da Organização Mundial do Comércio.