Crescimento do PIB do G20 abranda para 2,8% no terceiro trimestre, revela OCDE
O Produto Interno Bruto (PIB) do G20 cresceu 2,8% no terceiro trimestre face ao mesmo período de 2023, ligeiramente abaixo da taxa de 3,0% registada no trimestre anterior, de acordo com as estimativas provisórias da OCDE hoje divulgadas.
Num comunicado hoje divulgado, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento (OCDE) afirma que entre as economias do G20, a Índia registou a maior taxa de crescimento homóloga (5,8%) no terceiro trimestre, seguida da Indonésia (5,0%), enquanto a Alemanha registou a maior queda (-0,3%).
Em cadeia, o PIB do G20 aumentou 0,7% no terceiro trimestre, ligeiramente acima da taxa de crescimento de 0,6% registada no trimestre anterior.
A OCDE afirma que as taxas de crescimento trimestrais do PIB do G20 mantiveram-se globalmente estáveis desde o segundo trimestre de 2023.
No terceiro trimestre de 2024, o crescimento do PIB manteve-se estável para o G20 no seu conjunto, mas o cenário foi heterogéneo entre os países, precisa a OCDE.
A Indonésia, a Índia e os Estados Unidos registaram um crescimento estável (1,2%, 1,1% e 0,7%, respetivamente), ao passo que o crescimento acelerou significativamente no México (de 0,4% para 1,1%) e na China (de 0,5% para 0,9%) e, em menor grau, em França e na Austrália (de 0,2% em ambos os países para 0,4% e 0,3%, respetivamente).
O crescimento recuperou na Alemanha (de -0,3% para 0,1%) e na Coreia (de -0,2% para 0,1%).
A OCDE adianta que em contrapartida, os restantes países do G20 registaram um crescimento mais lento no terceiro trimestre do que no segundo trimestre.
O crescimento abrandou acentuadamente no Brasil e na Arábia Saudita (de 1,4% para 0,9% em ambos os países) e no Reino Unido (de 0,5% para 0,1%).
O crescimento também desacelerou, embora de forma mais marginal, no Canadá e no Japão (para 0,3% em ambos os países) e em Itália (para 0,0%).
O PIB continuou a registar uma contração na Turquia (0,2%) e o crescimento tornou-se negativo na África do Sul (-0,3%), indica ainda a OCDE.