Concessionários devem apostar na optimização de sites para terminais móveis

041214ren2-1 A alteração nos hábitos dos consumidores ao longo dos últimos anos apresta-se a redefinir a forma como os concessionários e as marcas de automóveis apresentam a sua oferta de modelos e opções de compra ou personalização para dispositivos móveis, actualmente a grande tendência numa sociedade cada vez mais dependente das tecnologias. A comprovar a importância deste novo modelo de negócio, a Google introduziu mudanças nos seus algoritmos que vão privilegiar nas pesquisas as companhias que tenham sites ou vertentes dedicadas à utilização em dispositivos móveis (smartphones e tablets), penalizando, ao invés, aquelas que não o tenham feito. Este foi um dos temas em destaque numa conferência dedicada a concessionários e expositores digitais nos Estados Unidos da América (EUA), no qual se reuniram peritos de ambas as indústrias para debaterem a situação actual do mercado e a necessidade crescente de os construtores contarem com soluções dedicadas ao universo móvel. Citada pelo Automotive News, Bobbie Herron, responsável pelas vendas online e directora de marketing da Garber Automotive Group, um concessionário norte-americano, referiu que quem ainda não apostou na optimização do seu negócio para obedecer ao modelo online móvel “vai ter um despertar infeliz”. Segundo aquela responsável, 47% do tráfego online da Garber Automotive é obtido a partir de dispositivos móveis. A Google, enquanto motor de busca mais utilizado no mundo, continua a ser de grande importância no momento de iniciar o processo de compra de um novo automóvel, pelo que uma boa parte dos concessionários e fabricantes tem já investido ao longo dos últimos anos em formas de tornar os seus negócios mais destacados nos resultados das buscas. O mesmo é apontado por Kevin Frye, director de comércio online noutro grupo automóvel dos EUA, o Jeff Wyler Automotive Family, explicando que muitos dos concessionários apresentam já campanhas de marketing dedicadas (suportadas por ferramentas como o Google Analytics, que mede os dados de tráfego dos sites) e sites ‘responsivos’, que se adaptam ao terminal utilizado pelo utilizador para aceder a um determinado site. Embora nos EUA esta tendência seja mais sentida, é um facto que a grande maioria dos mercados começa agora a ter de responder a este novo tipo de modelo de comércio online sob pena de ‘ficar para trás’.]]>