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Como evitar o consumo desenfreado? Siga estas quatro dicas e comece já a poupar
Aprender a dizer “não” a gastos excessivos é uma manifestação de liberdade e um ato de poupança. No entanto, o que fazer quando a vontade quer submeter a inteligência? Para que poupar não seja uma provação, transforme este hábito num jogo e siga estas quatro dicas.
Comece por poupar pouco
O ser humano vive de hábitos. Comece por evitar fazer pequenos gastos. Como exemplificam os especialistas da Caixa Geral de Depósitos: “se, por exemplo costuma fazer muitas compras online através do seu telemóvel e tablet, faça logout das suas aplicações bancárias e tente não alterar este status durante um mês”.
Mesmo se precisar de fazer algum pagamento relacionado com despesas domésticas obrigue-se a si próprio a deslocar-se a ir ao multibanco. No fim do mês compare as despesas que realizou, com outros meses.
Evite utilizar cartões de crédito na carteira
Esta é uma estratégia comum mas eficiente. Como lembra a CGD, “o cartão de crédito tem muitas vantagens, mas também tem o poder de transformar a nossa relação com o dinheiro”.
Por norma não contamos o dinheiro que gastamos com cartões, já que o mesmo é debitado na conta, passando assim a ser “dinheiro abstrato, até ao momento que é preciso ver o saldo ao final de uma semana. Assim guarde o cartão de crédito na gaveta e só o use para despesas grandes, como para pagar por exemplo um hotel.
Se preferir uma perspetiva mais radical, siga o exemplo dado pelos especialistas da Caixa e “pense que o dinheiro que está a gastar nem sequer é seu”.
O que gosta de fazer? Isso podia dar-lhe um dinheiro extra?
Aproveite as suas horas livres, para fazer o que gosta, e se for possível, aproveite essa atividade rendimento extra? Um trabalho de freelancer, de promotor, de consultor, pode, inclusivamente, ajudá-lo a alargar horizontes, a sua rede de contactos. Há várias plataformas descomprometidas para este tipo de trabalho isolados, como Upwork, Toptal ou Simply Hired.
Deixe o dinheiro a trabalhar para si, mas sempre com consciência
Já pensou aumentar a sua poupança investido em criptomoedas, ações, obrigações e outros títulos mobiliários, ou mesmo fundos de investimento? Antes de mais, pense sempre se tem liquidez, informação e capacidade para enfrentar o risco e lembre-se que este tipo de soluções não constroem riqueza a curto prazo.
Como sublinham os especialistas da CGD, “antes da escolha propriamente dita, tente responder às seguintes questões: Quanto pretende ganhar? Está disposto a arriscar uma percentagem do seu dinheiro? Quando necessita do dinheiro de volta?”
“Se tiver um perfil de investidor de baixo risco, o retorno esperado rondará os 3 e os 4 por cento; de médio risco, até 6 por cento; de alto risco, acima dos 6 por cento, e nunca se esqueça que independentemente do seu perfil, se as suas poupanças lhe renderem menos do que o valor da inflação, então está a perder dinheiro”. aconselha a Caixa.
Se esta solução lhe parece viável, explore mais esta possibilidade no simulador da Caixa.