Chuva faz ‘pausa’ esta quarta-feira… mas está de regresso daqui a poucos dias. Saiba o que vão dizer hoje os termómetros
Esta quarta-feira vai começar a haver uma ‘pausa’ no mau tempo em Portugal continental: depois da depressão ‘Garoe’ ter trazido chuvas fortes, com granizo e acompanhado de trovoada, é expectável que a situação melhore “ligeiramente” a partir desta noite: de acordo com Patrícia Marques, meteorologista do IPMA, em declarações à ‘CNN Portugal’, “os efeitos desta depressão deixarão de ser completamente sentidos”.
No entanto, será ‘sol de pouca dura’: a partir de sábado, Portugal continental vai receber um nova depressão, que vai passar a norte da Península Ibérica, que vai trazer “uma frente com bastante atividade”, que “rapidamente” se estenderá por todo o país. “Começaremos com períodos de chuva no Minho e Douro Litoral a partir do dia 25”, relatou a especialista, que indicou que depois “haverá queda de neve, novo aumento da agitação marítima e novo aumento da intensidade do vento”. Já a “temperatura não vai sofrer oscilações muito significativas, só com a passagem a este período”.
Então, o que esperar desta quarta-feira? De acordo com o IPMA, “céu em geral muito nublado” e “períodos de chuva ou aguaceiros, por vezes fortes e podendo ser ocasionalmente de granizo e acompanhados de trovoada”. Além disso, haverá “vento fraco a moderado (até 35 km/h) predominando do quadrante sul, soprando moderado a forte (30 a 45 km/h) nas terras altas e no litoral a sul do Cabo Carvoeiro, por vezes com rajadas até 70 km/h”.
Se morar na Grande Lisboa, conte com “céu em geral muito nublado”, com “períodos de chuva ou aguaceiros, por vezes fortes e podendo ser ocasionalmente de granizo e acompanhados de trovoada”. Haverá também “vento fraco a moderado (até 35 km/h) predominando do quadrante sul, soprando moderado a forte (30 a 45 km/h) na faixa costeira, por vezes com rajadas até 70 km/h”.
Se estiver no Grande Porto, saiba o que esperar: “Céu em geral muito nublado” e “períodos de chuva ou aguaceiros, por vezes fortes e podendo ser ocasionalmente de granizo e acompanhados de trovoada”, além de “vento fraco a moderado (até 30 km/h) do quadrante sul”.
E que reflexos vai ter nos termómetros nas principais cidades portuguesas?
Lisboa – entre 13 e 16 graus
Porto – entre 11 e 15 graus
Viana do Castelo – entre 11 e 14 graus
Braga – entre 10 e 15 graus
Bragança – entre 7 e 12 graus
Vila Real – entre 10 e 14 graus
Aveiro – entre 12 e 17 graus
Viseu – entre 10 e 12 graus
Coimbra – entre 13 e 16 graus
Guarda – entre 7 e 9 graus
Castelo Branco – entre 10 e 14 graus
Leiria – entre 12 e 17 graus
Portalegre – entre 10 e 13 graus
Santarém – entre 13 e 15 graus
Setúbal – entre 11 e 17 graus
Évora – entre 12 e 15 graus
Beja – entre 13 e 15 graus
Faro – entre 14 e 18 graus
Ponta Delgada – entre 12 e 17 graus
Funchal – entre 16 e 21 graus.
Proteção Civil emite conselhos preventivos
Na passada segunda-feira, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) avisou a população para o agravamento do estado do tempo em Portugal continental até esta quarta-feira, com chuva forte, acompanhada de trovoada e granizo por causa da depressão Garoe, e alertou para medidas preventivas.
Com base nas previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) relativamente à depressão, que tem afetado a Madeira e os Açores desde há dois dias e que se deslocou para o continente, a ANEPC alertou para situações de “precipitação, por vezes forte, acompanhada de trovoada e ocasionalmente granizo”, até à próxima quarta-feira, em especial nas regiões centro e sul e no litoral norte.
Esta situação poderá ser acompanhada por vento do quadrante sul, com rajadas até 75 quilómetros/hora (Km/h) no litoral e terras altas, bem como agitação marítima a partir de terça-feira na costa ocidental e a sul do cabo Carvoeiro, incluindo o barlavento algarvio, com ondas até 5,5 metros.
Face a estas previsões do IPMA, a ANEPC alertou para a eventual ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais, por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro, assim como de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras.
A ANEPC recomendou cautela com o piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis de água e com possíveis acidentes na orla costeira, devido à forte agitação marítima.