China anunciou há 5 anos a primeira morte por pneumonia atípica, mais tarde denominada Covid-19
Foi há exatamente 5 anos, a 11 de janeiro de 2020, que a China anunciou a primeira morte relacionada como uma “pneumonia atípica”, depois de uma série de casos detetados, desde dezembro, na região de Wuhan, que progressivamente se foram multiplicando. A tal doença, então desconhecida, era a Covid-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, que veio a causar, primeiro uma epidemia, e depois uma pandemia.
Foi a 31 de dezembro de 2019, que a Organização Mundial da Saúde (OMS), foi oficialmente alertada para a deteção de um novo coronavírus, identificado como SARS-CoV-2, na China.
Dos primeiros casos, identificados em Whuan, verificaram-se infeções respiratórias muito graves que colocaram os doentes em cuidados intensivos ou que os atiraram para a morte. O resto mundo observava com alguma apreensão, e até chegou a pensar que passaria incólume, mas a rapidez a que se propagou a Covid-19 por todo o mundo, depressa levou praticamente todo o globo a confinamentos que se observaram durante dois anos.
Na Europa, chegou logo no final de janeiro e começo de fevereiro de 2020: primeiro Reino Unido, depois Itália, França Espanha e Portugal (a 2 de março foram detetados os primeiros casos confirmados).
A 11 de março de 2020 a OMS decretava o estado pandémico e só viria a levantar a emergência de saúde global da Covid-19 em maio de 2023.
De acordo com a OMS, no total contam-se mais de 773 milhões de casos em todo o mundo (773.819.856), com mais de 7 milhões de mortes associadas à doença (7.010.560).
Olhando a continentes, a Europa foi o mais afetado, com mais de 278 milhões de casos confirmados, segunda do Pacífico Ocidental, com mais de 207 milhões de doentes com Covid-19. As américas ficam-se pelos 193 milhões de casos, segundo os dados atualizados da OMS.
Sobre as origens do vírus, das suspeitas do mercado em Wuhan às que relacionam a Covid-19 com uma fuga de um laboratório, poucas certezas se têm, até porque as autoridades chinesas têm limitado o acesso da OMS a dados reais de saúde e a algumas instituições oficiais no país.