Centeno considera “fundamental” colaboração do BdP com o meio académico
O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, considerou hoje ser “fundamental” para a instituição a colaboração com o meio académico, sublinhando o empenho em aprofundar esta ligação.
Mário Centeno falava no Lançamento do Livro “O Banco de Lisboa e a Revolução Liberal de 1820”, do investigador coordenador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, José Luís Cardoso.
Referindo que este livro resulta de um trabalho de investigação iniciado em 2019 por José Luís Cardoso, com o apoio o Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno salientou que o mesmo se insere “numa já longa tradição de iniciativas editoriais do Banco de Portugal sobre a história e o pensamento económicos”, considerando que para a instituição que lidera “colaboração com o meio académico” é “fundamental”.
A apresentação do livro acontece na altura em que se comemora o bicentenário o Banco de Lisboa e os 175 anos o Banco de Portugal. Hoje também foi inaugurada uma exposição online comemorativa dos 200 anos do Banco de Lisboa, que retrata a génese, a atividade e a extinção desta instituição.
O Banco de Lisboa foi o primeiro banco fundado em Portugal Continental e daria origem, em 1846, ao Banco de Portugal.
“Se não compreendermos a história que constrói o nosso pensamento, se não conhecermos os factos e as decisões que nos trouxeram até hoje, não poderemos atuar no sentido de melhorar as instituições e melhorar a nossa compreensão da realidade”, referiu Mário Centeno na cerimónia de apresentação do livro, que decorreu no Museu do Dinheiro.
O governador do BdP destacou ainda que este trabalho “é também um exemplo da forma como pretendemos aprofundar o trabalho conjunto com a academia e com a comunidade que nos rodeia” – um dos objetivos que consta do plano estratégico o BdP até 2025.