Cabaz de alimentos fica mais caro na última semana. Preços da pescada e do salmão aumentaram 20% só desde início do ano

A DECO PROteste continua a monitorizar semanalmente os preços de um cabaz de 63 produtos alimentares essenciais, tendo registado esta semana uma ligeira subida no custo total do cabaz. Atualmente, o valor do cabaz é de 240€, representando uma variação de preço face aos períodos anteriores.

O cabaz monitorizado inclui uma ampla variedade de produtos, como carne (perú, frango), peixe (carapau, pescada), legumes (cebola, batata, cenoura), frutas (banana, maçã, laranja), laticínios (leite, queijo, manteiga) e produtos de mercearia (arroz, esparguete, açúcar, fiambre). Esta seleção visa proporcionar um panorama abrangente da evolução dos preços dos bens alimentares de consumo diário.

Entre os dias 8 e 15 de janeiro de 2025, verificou-se um aumento de 0,94€ no preço do cabaz, correspondente a uma subida de 0,39%. Comparando o início de janeiro com a mesma data, o aumento foi de 3,91€, representando um incremento de 1,66%.

No entanto, ao analisar o mesmo período do ano anterior, entre 17 de janeiro de 2024 e 15 de janeiro de 2025, o preço registou uma descida de 0,91€, o que equivale a uma redução de 1,91%. Este dado sugere uma estabilização ou ligeira queda dos preços em relação ao mesmo período do ano passado.

Desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022, que tem influenciado significativamente o mercado global, o preço do cabaz registou um aumento de 56,45€, o que representa uma subida de 30,74% até à data presente. Comparando com o início de janeiro de 2022, o aumento acumulado é de 52,38€, ou seja, 27,91%.

Entre os produtos que registaram aumentos notáveis, destaca-se a pescada fresca, cujo preço subiu quase 2€ numa semana. Desde o início do ano o aumento de preço já é de 22%, sendo que noutro peixe, o salmão, o aumento no mesmo período é de 19%. Este aumento reflete as flutuações específicas no setor das pescas, que podem ser atribuídas a fatores como a sazonalidade, condições climáticas adversas ou alterações na oferta e procura.

Veja os produtos que mais aumentaram na última semana, desde o início do 2025, no último ano e desde início da guerra na Ucrânia: