Cabaz alimentar sobe e já está quase seis euros mais caro do que no início do ano. Dos cereais ao robalo, veja os produtos com maiores aumentos de preço

O cabaz de 63 bens essenciais monitorizado pela DECO PROTESTE subiu de preço esta semana, após duas consecutivas de ligeiras descidas. Assim, o conjunto de produtos considerado custava esta quarta-feira 241,85 euros, mais 1,77 euros do que há uma semana (+ 0,74%).

Comparando com o início de 2025, o cabaz está 5,68 euros mais caro. Mas, se olharmos ao período homólogo do ano anterior, verifica-se uma subida de preço em 5,97 euros, e ainda maior, de 58,22 euros, se compararmos com o preço do cabaz antes do início da guerra na Ucrânia.

Cereais fibra, curgete e esparguete são os ‘campeões’ de aumentos da semana
Observando apenas a última semana, de 15 a 22 de janeiro, os produtos que mais tinham subido de preço foram os seguintes: cereais fibra (14%), curgete (9%), massa esparguete (9%), pão de forma sem côdea (8%), farinha para bolos (7%), bife de peru (6%), manteiga com sal (6%), febras de porco (6%), robalo (5%), arroz agulha (5%) .

Olhando a categorias de produtos, os maiores aumentos percentuais, desde o início da guerra, foram registados no peixe (40,79%, mais 24,60 euros) e na carne (32,57%, mais 19,64 euros).

Peixes lideram maiores aumentos no último ano
Comparando os preços do cabaz da última semana com o mesmo conjunto de produtos adquiridos há um ano, verifica-se que foram os seguintes produtos os que registaram maior incremento de preço: pescada fresca (37%), dourada 833%), peixe-espada-preto (24%), novilho carne para cozer (21%), perna de peru (16%), bacalhau graúdo (12%), bife de peru 812%), cereais integrais (12%), medalhões de escada (11%), feijão manteiga (10%).

Pescada está 121% mais cara do que antes do começo da guerra na Ucrânia
Já olhando aos preços do cabaz da última semana e comparando-os com o mesmo conjunto de produtos adquiridos a 23 de fevereiro de 2022, antes do conflito na Ucrânia, verificam-se que os seguintes produtos registaram os maiores aumentos de preço: pescada fresca (121%), azeite virgem extra (93%), polpa de tomate (62%), carne de novilho para cozer (61%), dourada (60%), laranja (53%), arroz carolino (51%), bife de peru (48%), salsichas frankfurt (48%), perna de peru (47%).