Cabaz alimentar dispara 2,50 euros: Pescada, queijo e café com aumentos de preços na ordem dos dois dígitos só na última semana
O cabaz de 63 bens essenciais monitorizado pela DECO PROTESTE voltou a subir de preço na última semana, a segunda consecutiva em que se verifica um aumento. Assim, o conjunto de produtos considerado custava esta quarta-feira 227,60 euros, mais 2,49 euros do que há uma semana (+1,11%).
Comparando com o início de 2024, o cabaz está 8,44 euros mais barato. Mas, se olharmos ao período homólogo do ano anterior, verifica-se uma subida de preço em 11,85 euros, e ainda maior, de 44,97 euros, se compararmos com o preço do cabaz antes do início da guerra na Ucrânia.
Brócolos, pescada e esparguete são os ‘campeões’ de aumentos da semana
Observando apenas a última semana, de 4 a 11 de setembro, os produtos que mais tinham subido de preço foram os seguintes: pescada fresca (24%), queijo curado fatiado embalado (19%), cereais fibra (14%), café torrado moído (10%), fiambre perna extra fatiado (9%), douradinhos de peixe (8%, arroz carolino (8%), tomate chucha (7%), feijão manteiga 87%9, cebola (6%).
Olhando a categorias de produtos, os maiores aumentos percentuais, desde o início da guerra, foram registados na mercearia (33,17%, mais 13,98 euros) e na carne (25,68%, mais 8,28 euros).
Pescada e azeite lideram aumentos no último ano
Comparando os preços do cabaz da última semana com o mesmo conjunto de produtos adquiridos há um ano, verifica-se que foram os seguintes produtos os que registaram maior incremento de preço: pescada fresca (28%), azeite virgem extra (23%), atum posta em azeite (18%), massa espirais (18%), feijão manteiga (17%), medalhões de pescada (16%), couve-flor (16%), cereais fibra (16%), douradinhos de peixe (16%), café torrado moído (15%).
Pescada já subiu 124% de preço desde início da guerra na Ucrânia
Já olhando aos preços do cabaz da última semana e comparando-os com o mesmo conjunto de produtos adquiridos a 23 de fevereiro de 2022, antes do conflito na Ucrânia, verificam-se que os seguintes produtos registaram os maiores aumentos de preço: pescada fresca (124%), azeite virgem extra (95%), arroz carolino (66%), arroz branco (63%), batata vermelha (62%), laranja (62%), flocos de cereais (53%), cebola 848%), café torrado moído (45%), bolacha maria (42%).