Blocos V6 3.0 TDI da VW envoltos em nova polémica nos EUA

volkswagen-tdi-engine-cover-bokeh A divisão norte-americana da Volkswagen confirmou a existência de um software de manipulação de óxido de azoto também nos motores V6 3.0 TDI utilizados por diversos modelos do grupo. Confirma-se, desta forma, a alegação feita pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos da América (EUA) de que mais modelos e mais motores teriam instalados sistemas capazes de manipular as emissões de NOx. A braços com a polémica relativa aos motores diesel EA 189, a marca germânica confirmou agora que existem cerca de 85.000 automóveis equipados com o motor V6 diesel produzidos entre 2009 e 2016. Jeri Ward, responsável pela Audi América, indicou que esse software deriva do mesmo instalado nos motores EA 189, embora não complemente com dados adicionais nem com uma lista de modelos potencialmente afetados por mais esta situação. Contudo, na mira estarão muitos dos modelos da Audi que contam com este motor, principalmente nas gamas A6, A7, A8, Q5 e Q7, mas também o Volkswagen Touareg e o Porsche Cayenne poderão ser visados. Ward enalteceu, ainda, que o sistema encontrado nos V6 TDI de três litros cumpre os requisitos impostos pela União Europeia, não se aplicando, por isso, este problema no Velho Continente. “Estamos a cooperar de forma total com as autoridades ambientais e a trabalhar em medidas concretas para resolver esta situação. Vamos precisar de algumas mudanças de software no futuro que irão resolver isto e serão precisas mais discussões com as agências [para debater o caso]”, referiu Ward à Automotive News. Recentemente, aquando da divulgação da nota da EPA, a Automonitor solicitou um esclarecimento ao grupo Volkswagen em Portugal, que se escusou a comentar a situação. Contudo, o sistema em questão é conhecido na Europa como sendo uma forma de gestão térmica mais eficiente, possibilitando assim a depuração dos gases nocivos de forma mais rápida e eficiente.]]>