“Bitcoin pode chegar aos 100 mil dólares”, defende especialista

A Bitcoin subiu 7,05%, nas últimas 24 horas, para os 42,615.54 dólares (36 245,02 euros, à taxa cambial desta sexta-feira), superando assim a tão “aguardada barreira de crescimento dos 40.000 dólares”. Este crescimento segue a tendência positiva da última semana (9,22%), segundo os dados da Coin Market Cap.

Para Anthony Scaramucci, fundador da Oscar Capital Management e da SkyBridge Capital esta “é uma clara premissa que esta token será negociada no patamar dos 100 mil dólares até o final do ano”, uma subida de cerca de 190%.

“Pela primeira vez nos últimos 50 dias, a criptomoeda mais cotada do mundo ficou acima de sua média móvel, um claro sinal de que vai continuar em alta”, argumenta o especialista.

“A Bitcoin vai ser o grande predador das criptomoedas”, explicou em entrevista à CNBC, o executivo, que durante dez dias foi diretor de comunicação da administração Trump.

Nos últimos meses, a Bitcoin sofreu uma queda superior a 50%, 36% só em maio, tendo sido este comportamento classificado pela imprensa de especialidade “como o pior mês para a Bitcoin, desde 2011”. Em abril, a “rainha” das moedas digitais alcançou os 65.000 dólares (cerca de 58.000 euros).
A “montanha russa da Bitcoin” não tem gerado unanimidade entre as opiniões dos especialistas. Do outro lado da discussão, Todd Morley, cofundador da Guggenheim Partners e empresário no ramo das criptomoedas e blockchain, a “Ethereum tem uma utilidade muito maior do que a Bitcoin, podendo ultrapassar esta criptomoeda, a longo prazo”.

“A Ethereum é muito mais útil em função dos contratos inteligentes”, explicou Morley à Bloomberg TV, a

“Estas tecnologias relacionadas com a Ethereum cresceram 20 vezes nos últimos seis anos consecutivos, muito, mas muito mais rápido do que a Lei de Moore”.

A Lei de Moore, redigida pelo engenheiro Gordon Moore em 1965, estabelece que a evolução da informática acontece de forma duplicada a cada dois anos, à mesma velocidade que os semicondutores”.

“Para além disso, nos últimos 12 meses, a popularidade das chamadas DeFi (finanças descentralizadas), que recorrem à rede Ethereum disparou”, acrescentou o executivo.

“No que toca aos  NFTs (Tokens Não Fungíveis), estes passaram a ser outra das bandeiras da tecnologia  blockchain da rede Ethereum”, conclui Morley.