Arma ultrassecreta de Putin coloca NATO ‘em sentido’: dispositivo visa proteger a Rússia de mísseis ao bloquear sinais GPS

Vladimir Putin tem uma arma ultrassecreta que pode ser uma séria ameaça às companhias aéreas e pode ser usada para “proteger a Rússia de mísseis”, indicou o chefe de guerra da Estónia, Martin Harem, citado pelo jornal britânico ‘Daily Mirror’. De acordo com o responsável, o dispositivo prejudicial já terá sido distribuído pelos países da NATO e terá a capacidade de bloquear sinais de GPS em aviões e navios.

O alerta surgiu depois de a Finlândia, a Polónia e os países bálticos terem sinalizado que houve perturbação no tráfego aéreo e marítimo. Harem disse que, apesar dos desenvolvimentos, não está claro se o dispositivo está a ser usado atualmente como treino ou para “alcançar algo”.

“O que temos visto é um mau funcionamento do GPS para navios e tráfego aéreo. E realmente não sabemos se a Rússia quer alcançar algo ou apenas praticar e testar os seus equipamentos. Mas definitivamente, ninguém se deveria comportar assim, especialmente quando se está em guerra com um país vizinho”, observou o responsável.

Segundo a inteligência ocidental, o dispositivo foi denominado “Tobol”. O sistema parece uma grande antena parabólica e funciona transmitindo sinais na mesma frequência dos satélites usados para guiar veículos, o que impede que os dispositivos de navegação recebam sinais legítimos, relatou o jornal americano ‘Washington Post’.

Os especialistas identificaram pelo menos sete complexos Tobol na Rússia, mas pensa-se que este esteja baseado em Kaliningrado, um anexo russo entre a Lituânia e a Polónia, indicaram os britânicos do ‘The Telegraph’. Vladimir Putin fez recentemente uma visita à região e os especialistas consideraram que, se o presidente russo quisesse travar uma guerra contra a NATO, começaria o seu ataque a partir daqui.

O especialista em guerra eletrónica, Thomas Withington, disse ao ‘The Telegraph’ que a antena pode ser direcionada para interromper sinais de GPS em várias direções e pode ser usada para proteger a Rússia de mísseis.

“Isso pode surpreender algumas pessoas, mas acho que, aparentemente, é defensivo”, acrescentou, salientando que foi “profundamente irresponsável” por parte da Rússia o uso desta tecnologia. “Está a afetar a segurança da navegação, degradando a segurança da navegação”, indicou, acrescentando que, felizmente, muitos dos veículos afetados têm outros métodos para se orientarem na direção certa.

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