Antiga Fundição de Oeiras vai dar lugar a megaprojeto imobiliário. Investimento é de 250 milhões de euros

O terreno da antiga Fundição de Oeiras vai dar origem a um megaprojeto imobiliário que vai incluir um hotel, comércio, serviços, equipamentos coletivos e industriais, entre outros num espaço multifuncional.

As instalações da Fundição de Oeiras, existentes desde 1929, encontram-se atualmente num “estado devoluto e em degradação progressiva”, sendo que o objetivo deste projeto passa por “criar nova centralidade multifuncional alicerçada nos espaços públicos, composta por um território aberto e galvanizador, apelativo para a vivência, mas também enraizado e integrado no tecido urbano existente”.

De acordo com o documento do projeto que está consulta pública para efeitos de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) até 26 de setembro, o projeto de loteamento incide sobre uma área aproximada de 8,29 ha e 600 fogos, com capacidade para albergar quase três milhares de pessoas.

“O objetivo do Loteamento é requalificar uma área urbana atualmente degradada e sem vocação… A solução urbanística para a área pressupõe a demolição de quase todo o edificado, com exceção do antigo edifício sede da Fundição. Estão previstos 17 lotes, de volumetria compreendida entre um e 17 pisos”, explicam.

Este projeto vai incluir, para além dos 600 fogos anteriormente mencionados, um hotel com 150 camas e uma residência para acolher 135 estudantes. Vai ainda ser dotado de infraestruturas para albergar um centro de indústrias criativas, um silo automóvel, comércio e serviços, e ainda as oficinas da CP, a cargo da EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, relocalizadas no extremo poente norte, ao longo da via férrea e com uma extensão de cerca de 187 m;

O investimento estimado é de cerca de 250 milhões de euros e estima-se que a fase de construção tenha uma duração de cerca de cinco anos.