Acionistas da REN aprovam dividendo de 17,1 cêntimos por ação

Os acionistas da REN – Redes Energéticas Nacionais aprovaram hoje por “larga maioria” os oito pontos em discussão na assembleia-geral, entre os quais o pagamento de um dividendo de 17,1 cêntimos por ação, segundo um comunicado de imprensa.

“A Assembleia Geral de Acionistas da REN, reunida esta manhã de forma telemática e com um quórum de 58,01%, aprovou todos os pontos da agenda”, pode ler-se num comunicado enviado hoje pela REN às redações.

Segundo a empresa, “o relatório de gestão e contas foi aprovado por unanimidade os restantes pontos da ordem de trabalhos por larga maioria”.

A reunião magna de acionistas “decorreu por meios telemáticos”, tendo sido aprovados os pontos relativos ao relatório de gestão e contas, a proposta de aplicação dos resultados, a apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade e a concessão de autorização ao Conselho de Administração para aquisição e alienação de ações próprias.

Foram também aprovados os pontos relativos à concessão de autorização para aquisição e alienação de obrigações próprias e outros valores mobiliários próprios representativos de dívida, à política de remuneração dos membros dos órgãos de administração, de fiscalização e da Mesa da assembleia-geral, a eleição dos membros dos órgãos sociais da REN para o novo mandato 2021-2023 e remuneração da comissão de vencimentos.

Relativamente à distribuição de resultados, o Conselho de Administração do grupo propôs manter em 17,1 cêntimos por ação, à imagem do que tem feito nos últimos anos.

Em 2020, a REN registou lucros de 109,2 milhões de euros, uma redução de 8,1% face a 2019.

Segundo um comunicado hoje enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), para reserva legal destinam-se 5,86 milhões de euros, para resultados transitados 106,2 milhões, para dividendos aos acionistas de reservas acumuladas disponíveis 114,1 milhões (correspondente a 104% dos lucros) e para os trabalhadores 3,6 milhões.

Em conferência de imprensa no dia 18 de março, Rodrigo Costa defendeu que “os dividendos são sustentáveis”, referindo que o grupo tem reservas “mais do que adequadas”.

“Nesta matéria estamos a cumprir o que nos propusemos a fazer há três anos”, rematou.