2021 pode ser pior do que 2020? Estes são os cisnes negros a manter debaixo de olho
O último ano apanhou de surpresa os mercados e a sociedade em geral, mas será que as reviravoltas se ficam por 2020? O jornal El Economista reuniu alguns dos cisnes negros que se escondem à espreita em 2021, ou seja, situações raras e cujo impacto pode ser avassalador – afetando desde a economia ao dia-a-dia das populações.
Seria o caso de uma crise na China e no Japão, acelerada pela situação em Taiwan e que teria efeitos negativos para todos os que têm alguma relação com o mercado asiático. O Japão já demonstrou a sua preocupação face a uma possível ação armada para lá de Hong Kong e em direção a outros territórios. Possíveis resultados? Valorização do yen e depreciação do dólar de Taiwan e da moeda chinesa.
Outro cisne negro apontado pelo El Economista é um possível ataque terrorista na Alemanha. Depois de mais de 15 anos à frente do país, Angela Merkel prepara-se para abandonar o cargo de chanceler em Setembro e a situação que deixa para trás poderá não ser a melhor: com a ascensão da extrema-direita, nasce o receio de um ataque dirigido, por exemplo, aos imigrantes.
Revolução na Rússia é outra das possibilidades. Estável ao longo dos últimos anos, o país liderado por Vladimir Putin vai a eleições legislativas este ano, ao mesmo tempo que tenta perceber de que forma fica a sua relação com os Estados Unidos da América na Era Pós-Trump.
Segundo o El Economista, os EUA podem tentar atacar o país para alterar o regime instituído, o que resultaria em conflitos internos com consequências externas. A instabilidade do euro no continente americano é um dos efeitos possíveis.
O mesmo jornal aponta ainda para um possível acordo entre os EUA e a China relativamente à Coreia. Este último cisne negro, porém, parece ter potenciais consequências mais positivas e também envolve a nova administração de Joe Biden: a alteração na Casa Branca poderá ajudar à formação de um pacto entre os três países, garantindo a paz e a fortalecendo as moedas asiáticas.