12 buscas e 2 arguidos: MP e PJ investigam suspeitas de fraude fiscal e branqueamento do ex-gestor do Novo Banco
O Ministério Público (MP) está a conduzir uma investigação a suspeitas de crimes de fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e falsificação, envolvendo Carlos Brandão, ex-administrador do Novo Banco.
O caso levou à realização de 12 buscas, incluindo quatro domiciliares e diligências na sede do banco, revela o ‘Negócios’. O MP confirma que foram constituídos dois arguidos e que as operações de busca foram conduzidas por um magistrado do MP, um magistrado judicial e elementos da UNCC da Polícia Judiciária.
Carlos Brandão, até recentemente Chief Risk Officer do Novo Banco, foi demitido pela instituição esta terça-feira, após a deteção de “operações suspeitas” na sua esfera pessoal. O banco apresentou uma denúncia à Procuradoria-Geral da República (PGR) após identificar, através de processos internos, operações financeiras irregulares.
Carlos Brandão integrou o Novo Banco em 2017, ocupando a posição de diretor coordenador do Departamento de Risco. Desde 2022, foi membro executivo do conselho de administração. Anteriormente, exerceu funções no Banco Santander Totta e Barclays Bank, onde também foi Chief Risk Officer.