Ghosn diz que a Renault-Nissan continuará a crescer sem novas parcerias


Segundo Carlos Ghosn, CEO da Renault-Nissan, o grupo pode continuar a aumentar os seus lucros e atingir as metas de longo-prazo sem ter de recorrer a novas parcerias.
Em 2014, a aliança poupou mais de três mil milhões de euros graças à partilha de custos com o desenvolvimento de novos automóveis e tecnologias, o que fica acima dos 2,8 mil milhões atingidos em 2013.
A Renault-Nissan pode continuar a cortar nos custos de desenvolvimento, de forma a superar os quatro milhões de poupança já em 2016.
Segundo Ghosn, a aliança tem 13 projectos em curso com outra marcas, destacando-se a Mercedes-Benz e a Mitsubishi.
A aliança, formada em 1999, quando resgatou Renault Nissan do colapso, resultou em um acordo de participação cruzada em que a Renault detém 43,4 por cento da Nissan, enquanto a empresa japonesa tem uma participação de 15 por cento na montadora francesa. Ghosn, 61 anos, é CEO de ambas.
Nissan é agora maior do que a Renault, e vende cerca de dois terços dos 8 milhões de veículos vendidos anualmente pelos dois.
A aliança desde então tem crescido para incluir parcerias industriais com Daimler e Mitsubishi Motors. Daimler e Renault-Nissan têm agora 13 projectos comuns em curso, disse Ghosn.