O ano passado os notários portugueses fizeram 13 escrituras de compra e venda de imóveis e recusaram sete intenções de pagamento com criptomoedas.
Estes são os números avançados ao jornal ‘Expresso’ pela Ordem dos Notários. A publicação destaca ainda que a maior parte dos negócios se fez no Sul, sendo que a maioria foram em Lisboa e no Algarve, seguido de Cascais. Existiram ainda transações em Braga, feitas com com Bitcoin e Ethereum.
Sabe-se também que em 2022 foram recusadas sete escrituras ou porque os clientes não cumpriam os requisitos em matéria de prevenção do branqueamento de capitais, ou porque não tinham conhecimento tecnológico suficiente para consumarem a transação, apesar da intenção de investimento, ou por dúvidas dos notários sobre as regras fiscais a aplicar-lhes.
Sublinha-se que desde abril do ano passado os notários podem aceitar este tipo de negócios, porém, em declarações ao Expresso, Jorge Batista da Silva, bastonário da Ordem dos Notários, admite que existe muito trabalho a fazer para termos um quadro legislativo mais claro e global.














