A partir de segunda-feira, meio país vai ficar em casa. Mas o Governo não sabe quando poderá acabar o estado de alerta, o encerramento de escolas, bares e discotecas, ou as restrições em zonas comerciais.
A estimativa de pico de contágios com que o Executivo está a trabalhar é de dez semanas, avança o Expresso. É com base nestes números que a DGS está ainda a afinar projeções que apontam para que o auge da crise só aconteça na segunda semana de maio.
E depois ainda será preciso esperar que o número de casos baixe o suficiente para que o fim do estado de alerta não desencadeie uma nova sequência de contágios.
A meio destas semanas (o primeiro caso apareceu em Portugal no dia 2 de março), o Governo fará uma avaliação. A 9 de abril verá, por exemplo, se os técnicos já têm mais certezas sobre a eficácia deste tipo de isolamento ‘forçado’, e se o ritmo dos contágios no país se revelou menos forte como se espera.
Para já, no Executivo, as expectativas são baixas: na comunicação ao país, esta quinta-feira, António Costa avisou que “é muito provável que este possa ser um surto mais duradouro do que se possa ter estimado inicialmente”.














