Inovações nos casinos portugueses para 2025

O ano de 2025 chegou com muitas mudanças, principalmente quando falamos do setor de jogos. Portugal viu que a indústria dos casinos online e físicos trouxe muitos benefícios no ano passado. As novas tendências tecnológicas e regulatórias vão redefinir o sector, e talvez conquistar os portugueses que buscam por experiências de jogo mais imersivas.

Inovações como realidade virtual, inteligência artificial e métodos de pagamento alternativos são algumas das novidades que tornam este mercado tão popular. De acordo com dados divulgados pelo Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos (SRIJ), no primeiro semestre de 2023, o setor de jogos e apostas online em Portugal registou um volume de receitas superior a 300 milhões de euros.

Esses números são facilmente explicados com plataformas como Fast Slots em português, que oferecem diversas modalidades de jogos, integrando tecnologia de vanguarda, como algoritmos de inteligência artificial que personalizam a experiência do jogador de acordo com o perfil do utilizador. Embora muitas novidades já estejam disponíveis, especialistas apontam para um desenvolvimento ainda maior dos casinos nos próximos meses.

Novas tecnologias e experiências de jogo

A implementação de realidade virtual e realidade aumentada nos casinos online em Portugal está cada vez mais próxima. Estas ferramentas tecnológicas permitem ao utilizador sentir-se “dentro” do jogo, recriando cenários altamente realistas. Alguns operadores já testam mesas de póquer virtuais onde os jogadores, através de óculos VR, podem “sentar-se” ao lado de outros participantes.

Embora esta tecnologia ainda esteja em fase de amadurecimento, há expectativas de que, até ao final de 2025, uma grande parcela dos casinos online ofereça esta experiência. Outro elemento esperado é o uso de machine learning nos processos de segurança e deteção de fraudes. Sistemas de inteligência artificial podem identificar comportamentos atípicos em tempo real, bloqueando transações suspeitas e reforçando a segurança das carteiras digitais.

Esse reforço é muito importante no mercado português, visto que cerca de 70% das transações de jogos online são realizadas a partir de dispositivos móveis, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística. Ao mesmo tempo, as inovações estendem-se aos métodos de pagamento. Pagamentos instantâneos através de carteiras digitais como MB Way, soluções de open banking e até criptomoedas começarem a ganhar espaço no país.

O MB WAY, por exemplo, registou um aumento de 43% no número de compras em comparação com o período homólogo de 2023. Plataformas como o PayPal estão a planear permitir que os clientes comprem com criptomoedas através da sua plataforma. Então, pagamentos rápidos hoje em dia são uma exigência do público, já que os utilizadores valorizam a facilidade de carregamento e levantamento de fundos.

Então, buscando um diferencial, certos sites têm apostado em programas de fidelização mais inteligentes, recorrendo a algoritmos para personalizar ofertas de bónus e desafios diários, de acordo com o histórico de cada utilizador. Paralelamente ao avanço tecnológico, as reformas legais são outro ponto de inovação previsto para 2025.

O governo português tem vindo a analisar possíveis revisões nos impostos aplicados à indústria dos jogos, com o objetivo de equilibrar o crescimento do mercado e a proteção dos consumidores. A discussão gira em torno de modelos de tributação mais flexíveis para operadores e maior rigor na verificação de contas, de forma a evitar money laundering e outras práticas ilícitas.

Uma das principais propostas é o aperfeiçoamento das regras de autorregulação. Desde a legalização dos jogos online em Portugal, em 2015, várias leis complementares têm sido aprovadas, mas a rapidez com que a tecnologia evolui exige atualizações contínuas. Por isso, existe a expectativa de que, ainda este ano, entrem em vigor novas disposições que regulamentem o uso de criptomoedas e estabeleçam critérios mais específicos para a publicidade de jogos, tanto nos meios tradicionais quanto online.

Algumas plataformas defendem a implementação de mecanismos de “jogo responsável”, permitindo pausas automáticas ou limites personalizáveis no montante gasto. E isso é apoiado por entidades governamentais e associações do sector. Embora haja um certo receio por parte das operadoras de que novas leis possam reduzir a sua margem de lucro, a maior parte concorda que normas claras são necessárias para manter a confiança dos consumidores no mercado.

Por fim, há o debate sobre a inclusão de jogos de azar no universo blockchain, com “tokens” que poderiam substituir fichas convencionais em mesas de póquer virtuais ou até em máquinas de jogo online. A regulamentação específica desse tipo de transação ainda está a ser estudada, mas já se discute a possibilidade de projetos-piloto durante 2025, numa tentativa de perceber a viabilidade e a aceitação por parte dos apostadores portugueses. A Lei n.º 3/2020 já prevê a conversão de leis em código de programação, facilitando o recurso a ferramentas de leitura automática e inteligência artificial.