Por Vitor Soares, diretor de Marketing e Comunicação da Euromaster, Portugal e Espanha
O setor automóvel português enfrenta uma dualidade: por um lado, um parque envelhecido que mantém elevada a procura por manutenção; por outro, a rápida expansão da mobilidade elétrica e híbrida. Este contraste coloca um desafio real às oficinas: como responder, em simultâneo, às exigências do presente e às transformações do futuro?
O parque automóvel de Portugal é um dos mais envelhecidos da Europa, com uma idade média superior a 12 anos e mais de 55% dos veículos com mais de uma década, o que mantém elevada a procura por serviços de manutenção e reparação. Ao mesmo tempo, a rápida expansão dos veículos elétricos e híbridos exige competências técnicas, equipamentos especializados e modelos de gestão diferentes, colocando as oficinas perante novos desafios em termos de formação, investimento e operação.
Com cerca de 6 milhões de veículos ligeiros e uma taxa de motorização de 550 veículos por mil habitantes, o mercado automóvel português apresenta uma dimensão e complexidade significativas. A existência de quase 9 mil oficinas cria uma rede extensa de elevado potencial de fidelização — com os carros a deslocarem-se, em média, duas vezes por ano à oficina —, representa uma oportunidade para consolidar relações de confiança e garantir a continuidade do negócio.
Entre os desafios mais concretos estão a escassez de técnicos qualificados para trabalhar com veículos elétricos e híbridos, o investimento necessário em tecnologias de diagnóstico avançado e a gestão de margens entre serviços tradicionais e especializados. Ao mesmo tempo, a digitalização e a proximidade com o cliente assumem um papel determinante para assegurar fidelização e competitividade no setor.
É neste contexto que a Euromaster atua como parceira estratégica. Com mais de 60 anos de experiência e integrada no grupo Michelin, a rede apoia as suas oficinas e franqueados através de programas de formação contínua, que preparam as equipas para a manutenção e reparação de veículos elétricos e híbridos, garantindo que cada oficina responde às exigências do presente sem perder de vista o futuro.
A digitalização é outro pilar essencial: o Marketplace, as ferramentas de CRM e os sistemas de diagnóstico integrados aumentam a eficiência operacional, melhorando a gestão das oficinas e a capacidade de resposta às necessidades dos clientes.
Além do apoio técnico e digital, reforça a rentabilidade e consistência da rede com um acompanhamento operacional e comercial próximo. O modelo de franchising é flexível, permitindo abrir novas unidades ou converter oficinas independentes, adaptando-se às necessidades de cada parceiro.
Ao combinar tradição e inovação, a experiência consolidada e a visão do grupo Michelin para a mobilidade do futuro asseguram que as oficinas portuguesas estão preparadas para enfrentar os desafios técnicos e estratégicos que a evolução do setor impõe.
Mais do que escolher entre o presente e o futuro, as oficinas precisam de operar nos dois tempos em simultâneo. O sucesso depende da capacidade de unir experiência, formação e tecnologia — um caminho onde marcas como a Euromaster podem fazer a diferença, ajudando o setor a adaptar-se e a prosperar perante a evolução do parque automóvel e das novas formas de mobilidade.
Adaptar-se já não é uma escolha — é uma condição para continuar a ser relevante num mercado em constante transformação.




