O mundo está repleto de petróleo que ninguém quer, fazendo com que os tanques de armazenamento, um pouco por todo o mundo, registem quantidades históricas. Neste sentido, é extremamente importante saber a quantidade exacta de petróleo existente, uma vez que quanto mais houver, mais barato se torna.
A ‘Orbital Insights’, uma startup fundada em 2013 e apoiada por grandes investidores tais como a ‘Alphabet’ e a ‘Goldman Sachs’, está a desenvolver uma técnica inédita para descobrir a quantidade de petróleo existente no mundo, através de imagens de satélite, radar e visão computorizada, de acordo com o ‘Business Insider’.
Os resultados são surpreendentes: foi possível verificar a existência de um dos maiores stocks de petróleo a nível mundial, o equivalente a um aumento de 130 milhões de barris, apenas no último mês. A questão que se impõe é: Como é que tudo se processa?
Através das imagens de satélite é possível verificar que enquanto o sol passa por Cushing, Oklahoma, (a cidade utilizada para o teste) são lançadas sombras escuras sob dezenas de tanques de petróleo que cercam aquele que é considerado o maior centro de petróleo dos Estados Unidos. As sombras indicam o tamanho do tanque e quão cheio está, através destes dois dados, descobre-se com precisão a quantidade de petróleo bruto existente em cada um deles.
Esta informação é tão valiosa como o próprio petróleo. Comerciantes, investigadores e empresas de energia fazem tudo para descobrir a quantidade de petróleo armazenada, uma vez que tal vai determinar o seu custo no futuro. Contudo, o valor desta informação aumenta ainda mais quando se fala da quantidade de armazenamento de petróleo a nível mundial.
Esta é precisamente a estratégia da Orbital Insights: oferecer dados e análises obtidos a partir de ferramentas remotas, tais como como satélites e coordenadas de GPS, rastreando o fornecimento de petróleo no mundo, não só através das sombras dos satélites, mas também através dos radares presentes nos tanques.
Esta técnica inovadora despertou a atenção não só das principais empresas petrolíferas, mas também de investidores de peso, incluindo a GV, a Goldman Sachs, a Sequoia Capital e a Chevron, que investiram mais de 125 milhões de dólares na empresa.
A Orbital tem mais de dois mil satélites a circular pelo mundo, para reunir e distribuir todo o tipo de informações, desde comunicações a padrões climáticos.














