Mota-Engil assina até ao fim do ano contrato para túnel no Brasil

A Mota-Engil prevê assinar, até ao final do ano, o contrato para a concessão do túnel entre as cidades de Santos e Guarujá, no Brasil, depois de vencer o leilão na passada sexta-feira, adiantou em comunicado ao mercado.

Executive Digest com Lusa
Setembro 9, 2025
15:38

A Mota-Engil prevê assinar, até ao final do ano, o contrato para a concessão do túnel entre as cidades de Santos e Guarujá, no Brasil, depois de vencer o leilão na passada sexta-feira, adiantou em comunicado ao mercado.

Na nota, publicada na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa confirmou que “no passado dia 05 de setembro [sexta-feira], através da sua subsidiária Mota-Engil Latam Portugal, S.A., venceu o leilão para atribuição da concessão do túnel que ligará as cidades de Santos e Guarujá, no litoral de São Paulo no Brasil”.

A Lusa noticiou na sexta-feira que a Mota-Engil ganhou a concessão para construir e operar por 30 anos o túnel submerso entre as cidades, o primeiro do tipo no Brasil e a obra de infraestrutura mais cara do Governo de Lula da Silva.

A construtora veio hoje esclarecer que, no entanto, “se trata apenas da primeira fase de um processo conducente à adjudicação e posterior assinatura da documentação contratual, que se estima possa acontecer até final do corrente ano”.

A Mota-Engil disse ainda que “a concessão, cujo montante de investimento ascenderá a cerca de 8,0 biliões de reais, equivalente a 1,255 mil milhões de euros, dos quais até 5,8 biliões de reais virão de aportes públicos divididos igualmente entre o governo de São Paulo e o governo federal, sendo o restante da responsabilidade da empresa concessionária, terá a duração de 30 anos”.

O túnel de 1,5 quilómetros de extensão, dos quais 870 submersos num canal oceânico de acesso ao maior porto do Brasil, ligará a cidade portuária de Santos à turística Guarujá e terá faixas para automóveis, camiões e autocarros, bem como para um elétrico, além de um espaço para peões e ciclistas.

A sua construção permitirá que os automóveis reduzam para apenas cinco minutos uma travessia que atualmente dura uma hora por uma estrada de 43 quilómetros ou 18 minutos de navegação em ferry, sem contar com o tempo perdido nas filas.

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