O Kremlin concordaria com uma trégua aérea na sua guerra contra a Ucrânia para impedir o presidente americano, Donald Trump, de impor mais sanções à Rússia, indicou a ‘Bloomberg’.
Ainda que a pausa nos ataques aéreos com drones e mísseis esteja em cima da mesa, o Kremlin continua determinado a continuar o conflito, de acordo com as fontes da agência noticiosa, num momento em que as forças russas continuam a fazer avanços no campo de batalha.
É improvável que Vladimir Putin se curve ao ultimato de Donald Trump, apontaram três fontes próximas do Kremlin à agência ‘Reuters’, lembrando que o presidente russo não acredita que mais sanções americanas tenham grande impacto, depois das sucessivas vagas de penalizações económicas durante os três anos e meio de guerra.
Recorde-se que o ultimato estabelecido pela Casa Branca para Moscovo atingir um cessar-fogo com a Ucrânia esgota-se esta sexta-feira: hoje, o enviado especial americano, Steve Witkoff, já se reuniu com Vladimir Putin para reforçar o ultimato de Trump, que ameaça impor sanções à Rússia e aos compradores das suas exportações de petróleo e gás, a menos que se verifiquem progressos no acordo.
Segundo o ‘Financial Times’, o Governo americano está também a considerar sanções adicionais à ‘frota fantasma’ dos petroleiros da Rússia.
Até ao momento, as exigências declaradas por Putin incluem a retirada total das forças ucranianas das zonas da Ucrânia reivindicadas por Moscovo, bem como limites no tamanho do exército ucraniano — exigências rejeitadas pela Ucrânia.
As negociações preliminares, realizadas em Istambul, revelaram-se até agora infrutíferas, tendo as duas partes concordado apenas em trocar prisioneiros, sem fazer qualquer progresso para o fim dos conflitos.














