A crescente digitalização das empresas tem vindo a acelerar a procura por especialistas em cibersegurança, mas a escassez de profissionais qualificados está a tornar-se um dos principais desafios do setor.
A conclusão é da Qibit, marca da Gi Group Holding especializada no recrutamento de perfis tecnológicos, que alerta para a urgência de responder a esta lacuna com estratégias robustas de atração, retenção e reconversão de talento.
De acordo com dados do World Economic Forum, mais de 514 mil profissionais de cibersegurança foram procurados em todo o mundo nos últimos 12 meses, um aumento de 12% face ao ano anterior. A tendência é visível também em Portugal, onde a Qibit tem registado uma procura crescente por perfis especializados nesta área.
As empresas estão à procura de profissionais com formação técnica sólida, experiência prática e capacidade de adaptação a um ambiente tecnológico em constante evolução. O “perfil ideal” em cibersegurança já não se limita a especialistas em redes ou infraestruturas — inclui áreas como cloud security, governance, risk & compliance (GRC) ou engenharia de segurança. As competências técnicas são fundamentais, mas soft skills como pensamento crítico, comunicação eficaz, resiliência e espírito colaborativo ganham cada vez mais relevância.
“A escassez de talento na cibersegurança não se resolve apenas com recrutamento. Exige um investimento contínuo na retenção e reconversão de profissionais, bem como estratégias de upskilling e reskilling que preparem perfis vindos de áreas como matemática, psicologia ou engenharias”, destaca Liliana Costa, Talent Manager da Qibit.
Num mercado altamente competitivo, a capacidade de atrair talento já não depende apenas de salários atrativos. Segundo a responsável da Qibit, os candidatos valorizam projetos com propósito, oportunidades de aprendizagem e percursos de crescimento claros.













