Por Ricardo Florêncio
Para Portugal poder avançar e crescer, temos de acabar da vez com dogmas e ideologias que não fazem qualquer sentido. Basta não pensar no seu umbigo, mas no bem geral, no futuro de Portugal, para se perceber que temos mesmo de avançar, e com rapidez, para uma profunda reforma do Estado e Administração Pública. Para isso, há que derrubar várias barreiras que são autênticos entraves a esta transformação. A primeira é, desde logo, “o sempre se fez assim”, e alguma aversão à mudança, que curiosamente todos estão a favor, desde que não seja na sua área. Temos de ter melhor Estado. Maior ou mais pequeno, o que de facto importa é que tem que ser Melhor. E muitas vezes cai-se na guerra de números. As despesas na área da Saúde e Educação, apenas como exemplos, têm tido subidas acentuadas nos últimos anos.
Temos tido melhor Saúde e melhor Educação? Pois… Não é despejando sucessivos milhões de euros em cima de algo que não funciona, que o vai pôr a funcionar. A questão é mesmo de organização, planeamento, gestão, desburocratização, simplificação, etc, etc, etc. Temos de derrubar uma série de barreiras, e ultrapassar um conjunto de práticas que deixaram de fazer sentido e que são autênticos “nós górdios” do nosso desenvolvimento. Só assim teremos um melhor Estado, que é fundamental para todos nós, agora, e no futuro.
Editorial publicado na revista Executive Digest nº 232 de Julho de 2025












