Casas de luxo em Portugal valorizam quase 20% num ano. Estas são as cidades com mais imóveis acima dos 1,5 milhões de euros

O segmento mais exclusivo do mercado imobiliário português registou uma valorização significativa no último ano. De acordo com dados do idealista, os 10% dos imóveis mais caros à venda – conhecidos como percentil 90 – aumentaram 17% em termos homólogos em maio, com os preços neste segmento a arrancarem nos 995.000 euros. A ilha da Madeira destacou-se com uma subida de 41%, sendo o território com a maior valorização deste tipo de imóveis.

André Manuel Mendes
Junho 23, 2025
9:47

O segmento mais exclusivo do mercado imobiliário português registou uma valorização significativa no último ano. De acordo com dados do idealista, os 10% dos imóveis mais caros à venda – conhecidos como percentil 90 – aumentaram 17% em termos homólogos em maio, com os preços neste segmento a arrancarem nos 995.000 euros. A ilha da Madeira destacou-se com uma subida de 41%, sendo o território com a maior valorização deste tipo de imóveis.

Entre as regiões com maior crescimento dos preços no mercado de luxo, destacam-se ainda a ilha de São Miguel (33%), Faro (25%), Portalegre (22%) e Beja (20%). Já ao nível das capitais de distrito, Portalegre liderou a valorização, com os preços a subirem 52% num ano, seguida de Beja (50%), Funchal (47%) e Faro (36%). A única cidade onde os preços desceram neste segmento foi Évora, com uma quebra de 1%.

O limiar para uma habitação ser considerada de luxo varia consoante o mercado. No Funchal, só os imóveis acima de 1,62 milhões de euros entram neste segmento, seguindo-se Lisboa (1,55 milhões) e Faro (1,5 milhões). O Porto mantém-se também acima da fasquia do milhão de euros, enquanto cidades como Braga, Coimbra ou Viseu apresentam limites entre os 580.000 e os 470.000 euros. Guarda é a capital onde o valor de entrada no segmento de luxo é o mais baixo: 320.000 euros.

A nível distrital, os valores mais elevados no percentil 90 são registados na Madeira e em Faro (1,65 milhões de euros), e em Lisboa (1,6 milhões). No extremo oposto, encontram-se distritos como Guarda, Portalegre, Castelo Branco e Bragança, onde imóveis acima dos 300 mil euros já pertencem ao grupo das casas mais exclusivas do mercado.

 

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