Trabalhadores das IPSS entram hoje em greve: concentração de protesto está agendada para o Porto
Arranca esta quarta-feira a greve de 24 horas dos trabalhadores das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), convocada pela Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio e Serviços (FEPCES), Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), Sindicato Nacional dos Profissionais de Farmácia e Paramédicos (SIFAP), Federação dos Sindicatos da Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT), Sindicato dos Fisioterapeutas Portugueses (SFP) e Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social (STSSSS).
Às 11 horas, há uma concentração à porta da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), no Porto.
Os trabalhadores exigem “a urgente negociação do contrato coletivo de trabalho, a valorização das carreiras e profissões dos trabalhadores das IPSS, o aumento significativo dos salários, 35 horas de trabalho semanal para todos, o direito à conciliação dos horários de trabalho com a vida familiar e o fim da discriminação salarial dos educadores de infância em creche”.
“Somos profissionais dedicados, desempenhamos um papel essencial no apoio às populações mais vulneráveis da nossa sociedade, de todas as idades – e garantimos que recebem cuidados adequados, desde a saúde e bem-estar até ao apoio emocional e sócio-educativo”, refere a CGTP, em comunicado, salientando que “em 2025, trabalhadores com mais de 20 anos de antiguidade recebem pouco mais do que o Salário Mínimo Nacional”. “A escassez de trabalhadores neste sector obriga a que um trabalhador faça o trabalho de dois”, concluiu.