Pensar global, agir estrategicamente
Por Angel Mateos, CEO da Warpcom
Estratégia, visão e desafios são conceitos essenciais para qualquer gestor que deseja liderar uma empresa competitiva, inovadora e global. Isto é especialmente relevante no setor tecnológico, onde a transformação é constante e a excelência e a inovação determinam o sucesso. Neste cenário dinâmico, as empresas precisam de uma liderança preparada para antecipar tendências e responder rapidamente às mudanças do mercado.
Adotar uma estratégia ambiciosa, com planeamento e execução rigorosos, é crucial para qualquer organização que aspire a resultados sólidos. Só desta forma, se pode abraçar o desafio de alcançar uma dimensão global de relevo e liderar um setor de atividade. Em mercados como Portugal e Espanha, apesar das diferenças, os desafios empresariais e tecnológicos são semelhantes. Estar preparado para enfrentá-los é essencial.
Aliás, vários estudos sustentam esta opinião. Recordo-me de um survey da Stanton Chase, realizado no primeiro semestre deste ano, que apontava que 67,3% dos líderes destacaram a visão estratégica como a competência mais valorizada.
Em qualquer área tecnológica, ter uma visão de crescimento e inovação no ADN é meio caminho andado para o sucesso de uma empresa. Tal como é essencial estar dotado dos meios necessários e adequados para responder eficazmente às exigências do mercado e enfrentar os desafios que fazem parte da trajetória de qualquer negócio.
Na minha opinião, o sucesso começa com a definição clara dos objetivos, seguida de ambição e avaliação contínua dos resultados. O mesmo estudo da Stanton Chase indica que a orientação para resultados cresceu de 54%, em 2022, para 63%, em 2024. Esta abordagem, aliada a uma mentalidade aberta e recetiva à inovação, cria oportunidades e abre novos mercados.
Mas ser líder exige pensar globalmente e, enquanto gestores, saber reunir as condições – e falo de recursos materiais e financeiros, bem como de recursos humanos com elevadas competências técnicas e humanas – para que a nossa missão seja bem-sucedida. Temos de saber aproveitar as potencialidades da tecnologia interna, quer para sermos mais ágeis na resposta às necessidades dos clientes, quer para tornar a própria empresa mais eficiente e segura.
Adotada esta “fórmula” no dia a dia, com os eventuais ajustes necessários, porque o mercado assim o obrigará, estaremos numa posição muito favorável para que o plano estratégico que se definiu possa dar certo. É igualmente fundamental adotar uma abordagem de “open mind”, que é como quem diz estar atento às oportunidades e aos desafios, garantindo a agilidade necessária para reagir de imediato com inovação nos projetos e serviços que fazem parte do core business. É essa postura que acolhe a disrupção e que ajuda a criar novos mercados.
Alinhar visão e estratégia é como construir a fundação de um edifício: sem um plano claro, a estrutura desmorona. O futuro pertence a empresas com visão estratégica e espírito inovador. Só assim se constroem negócios tecnologicamente sustentáveis, preparados para liderar o mercado global.