Esta família mudou-se dos EUA para Portugal há 4 anos. Dos custos ao estilo de vida, estas foram as principais diferenças que sentiram
Em 2020, uma família de três pessoas, antes residente em West Palm Beach, Flórida, decidiu embarcar numa jornada de seis meses pela Europa, que acabou por se transformar numa mudança permanente para Portugal.
Inicialmente, alugaram uma propriedade no interior, perto de Coimbra, e depois de se apaixonarem pela região, decidiram comprar a casa e viver no centro de Portugal durante os três anos seguintes, conta o ‘Business Insider’. Durante este período, perceberam várias diferenças significativas em relação à vida nos EUA, especialmente no que toca ao custo de vida, hospitalidade local e estilo de vida.
Um dos principais atrativos da mudança foi o custo de vida consideravelmente mais baixo em Portugal. Comparando com o preço das habitações na Flórida, a família encontrou imóveis em Portugal a preços mais acessíveis — uma casa que custaria cerca de 363 mil dólares (349 mil euris) no Condado de Palm Beach podia ser adquirida por menos de 240 mil euros em Portugal.
Além disso, os custos de itens essenciais como medicação, alimentos e até portagens eram muito mais baixos. Enquanto a família gastava cerca de 144 euros semanais na Flórida, em Portugal o gasto semanal caiu para cerca de 77 euros. Comer fora também mostrou ser mais acessível, com uma refeição média em Portugal a custar aproximadamente 30 euros, enquanto nos EUA dificilmente saíam de um restaurante por menos de 50 euros.
Outro aspeto que a família notou foi a gentileza dos portugueses. Os vizinhos ofereciam frequentemente produtos frescos colhidos diretamente das suas hortas, e nas lojas, a família era frequentemente conduzida para a frente das filas quando estavam com o filho pequeno.
A família também notou uma grande diferença nos hábitos sociais dos portugueses. Em Lisboa, por exemplo, muitos amigos gostavam de jantar por volta das 20h, e as refeições prolongavam-se com conversas e vinho, com as crianças a brincar ao lado. No entanto, a maior surpresa foi perceber que as crianças não iam para a cama antes das 21h, uma diferença significativa em relação aos EUA, onde a família tinha o hábito de jantar mais cedo e colocar o filho na cama por volta das 19h30.