Preço das casas para arrendar no Porto não aumentaram em 2024, ao contrário da média nacional

Os preços médios do arrendamento no concelho do Porto mantiveram-se estáveis em 2024, fixando-se nos 1.200 euros, o mesmo valor registado em 2023. Este comportamento contrasta com a média nacional, que apresentou um aumento significativo de 35%, passando de 1.109 euros para 1.500 euros no mesmo período, de acordo com o mais recente barómetro do Imovirtual.

Apesar do aumento de 9% nos preços médios no distrito do Porto, que subiram de 1.100 euros para 1.200 euros, o concelho do Porto permaneceu estável, refletindo uma exceção num cenário nacional de aumentos generalizados.

Santo Tirso registou o maior aumento percentual no distrito, com as rendas a dispararem 92%, de 780 euros para 1.500 euros. Já Matosinhos (1.375 euros) e Maia (1.150 euros) destacaram-se como outros dos concelhos mais caros.

Já Amarante (-9%) e Paços de Ferreira (-13%) foram os únicos concelhos com descidas nos preços médios, enquanto Póvoa de Varzim (1.100 euros) acompanhou o concelho do Porto na estabilidade.

Os concelhos mais baratos para arrendar no distrito em 2024 foram Amarante (525 euros), Paços de Ferreira (575 euros) e Marco de Canaveses (625 euros).

No mercado de compra de habitação, os preços médios no concelho do Porto aumentaram 12% em 2024, passando de 407.094 euros para 457.500 euros. Já no distrito, o crescimento foi de 18%, com o valor médio a subir para 384.250 euros.

Paredes registou o maior aumento no preço médio de venda, com uma subida de 39%, passando de 188.000 euros para 261.500 euros. Vila Nova de Gaia (+27%) e Marco de Canaveses (+27%) também se destacaram.

Já na Póvoa de Varzim, o preço médio subiu apenas 2%, fixando-se em 310.000 euros. Os concelhos mais baratos para comprar casa no distrito foram Baião (157.500 euros), Amarante (225.000 euros) e Marco de Canaveses (219.750 euros).

O concelho do Porto liderou como o mais caro para comprar habitação, seguido de Vila Nova de Gaia (410.000 euros) e Matosinhos (390.000 euros).

A nível nacional, o preço médio de venda cresceu 18%, situando-se nos 375.000 euros. Este aumento representa mais 58.000 euros face ao ano anterior, refletindo a valorização contínua do mercado imobiliário português.