Sete turistas hospitalizados nas Fiji depois de beberem álcool supostamente adulterado
Sete turistas foram hospitalizados nas ilhas Fiji, depois de terem ingerido álcool supostamente adulterado numa estância turística, disseram hoje os Ministérios da Saúde e do Turismo do país.
“O estado de saúde era estável esta manhã [hora local] e esperamos que continuem a melhorar”, referiram os dois Ministérios, num comunicado conjunto, acrescentando que até ao momento não foram registados outros casos.
Os turistas, com idades entre os 18 e os 56 anos, adoeceram após terem consumido álcool no sábado à noite na mesma estância, tendo sido admitidos num hospital da cidade de Lautoka, no noroeste da ilha de Viti Levu, a maior do arquipélago.
As autoridades das Fiji, que não divulgaram a nacionalidade de dois turistas, abriram uma investigação sobre o incidente, que descreveram como isolado.
O grupo de sete turistas inclui quatro australianos e um norte-americano, noticiaram meios de comunicação social locais.
“Este é o único caso deste tipo que registámos nos últimos tempos”, referiu o texto publicado na rede social Facebook pelo ministro do Turismo das Fiji, Bill Gavoka.
Camberra atualizou os conselhos de viagem para as Fiji, alertando para o risco de envenenamento.
Em novembro, seis turistas (dois australianos, dois dinamarqueses, um britânico e um norte-americano) morreram no Laos, onde vários ficaram doentes depois de alegadamente terem bebido álcool adulterado com metanol, um incidente que ainda está a ser investigado no país asiático.
O metanol é uma substância utilizada como combustível, solvente ou anticongelante na indústria química, que não é própria para consumo humano, mas que, por vezes, é misturada ilegalmente com álcool para reduzir custos.
A Ásia tem a taxa mais elevada de envenenamento por metanol, com a Indonésia, a Índia e o Vietname a liderar, de acordo com a organização Médicos Sem Fronteiras.