Venezuela aponta o dedo à TAP e ao Governo de Costa
A TAP foi acusada pelo presidente da Assembleia Constituinte da Venezuela, Diosdado Cabello, de permitir o transporte de materiais perigosos, depois da detenção do tio de Juan Guaidó, político venezuelano, que viajou na companhia aérea portuguesa sob a posse de substâncias utilizadas na produção de explosivos, de acordo com o Expresso.
A detenção ocorreu na chegada a Caracas.
Para além da acusação da TAP, Diosdado Cabello teceu críticas ao Estado Português por permitir que a situação acontecesse, insinuando assim que a Venezuela seria um país do terceiro mundo.
A TAP, questionada pelo Expresso, desvalorizou a situação, passando a responsabilidade para a ANA, gestora dos aeroportos nacionais: «quem faz rastreio de passageiros e bagagens é a ANA», referiu um porta-voz.
Já o Governo português diz não ter tido qualquer contacto com a comitiva de Juan Gaidó, aquando da sua passagem por Lisboa, segundo a RTP.