Fidelidade: Liderança para um futuro mais verde

A Fidelidade é uma das melhores empresas do mundo em termos de sustentabilidade, conforme dados já publicados por entidades internacionais. Este é um motivo de orgulho para a companhia, mas que traz consigo uma enorme responsabilidade para continuar a trabalhar. «Sermos distinguidos por uma entidade como a Morningstar Sustainalytics, enquanto a segunda seguradora mais sustentável na Europa e a quarta a nível mundial, é um reconhecimento de grande relevância para a Fidelidade. É uma avaliação que se baseia em critérios ESG (ambientais, sociais e de governança), que avaliam não apenas a nossa exposição a riscos, mas também a capacidade de os gerir de forma eficaz», afirma fonte oficial da empresa.

Para a Fidelidade, esta distinção reafirma o compromisso com práticas sustentáveis e o assumir duma posição de liderança na transição para um futuro mais verde. Como destacou recentemente o CEO, Rogério Campos Henriques, demonstra a importância de ter uma estratégia de sustentabilidade robusta, com metas ambiciosas e investimentos responsáveis, o que reforça o papel da empresa como um agente de mudança. «A nossa atenção passa por ir além das operações internas e estende-se à redução de emissões em toda a cadeia de valor, incluindo seguros e investimentos, com a meta de neutralidade de carbono até 2050 , bem como metas interinas. Em resumo, é uma distinção que fortalece a confiança de todos os stakeholders — clientes, colaboradores, parceiros e investidores — na capacidade da Fidelidade em promover práticas que geram impacto positivo na sociedade e no meio ambiente», acrescenta a mesma fonte.

Actualmente, os principais desafios que a Fidelidade enfrenta na implementação de iniciativas ambientais estão relacionados com a própria adaptação e a transformação do sector de seguros, que historicamente tem um impacto ambiental que é indirecto. As operações directas da Fidelidade têm uma pegada de carbono relativamente baixa e o maior desafio está em reduzir as emissões em toda a cadeia de valor. Isto inclui, nomeadamente, os activos sob gestão e os seguros emitidos. Nesse sentido, a Fidelidade comprometeu-se a atingir neutralidade de carbono nas operações até 2040 e em seguros e investimentos até 2050, o que exige um enorme esforço de adaptação tecnológica e revisão de práticas de negócio .

«Outro grande desafio está ligado com os investimentos que fazemos e na gestão de activos sustentáveis. Temos de garantir investimentos sustentáveis e isso inclui uma reavaliação contínua dos portefólios de investimento, para assegurar que estão alinhados com critérios ESG (ambiental, social e de governança). A implementação de critérios rigorosos implica revisões periódicas nas políticas de subscrição e investimento e na alteração da forma de atuação no dia a dia da nossa actividade, especialmente num contexto em que ainda existe uma reduzida quantidade e qualidade de informação não-financeira.

Depois temos de saber envolver todos os nossos stakeholders. Promover a sustentabilidade junto dos nossos clientes e parceiros também é um desafio que exige uma comunicação eficaz e o desenvolvimento de produtos inovadores que incentivem comportamentos ambientalmente responsáveis.

Paralelamente, a implementação de novas tecnologias e soluções inovadoras que minimizem o impacto ambiental é outro processo complexo. Existe uma constante evolução das regulamentações ambientais, que exigem ajustes em práticas operacionais e de gestão. A adaptação a estas mudanças regulatórias é imperativa, sendo que estas variam nas diferentes geografias onde o Grupo Fidelidade está presente», sublinha fonte oficial da empresa.

INVESTIMENTO E INICIATIVAS

Todo este trabalho em prol da descarbonização está a ser feito em várias dimensões que afectam o dia-a-dia da empresa. Uma das principais está na inovação dos produtos de seguros que têm, para que incluam coberturas específicas para eventos climáticos extremos. «Queremos que os nossos clientes tenham uma protecção adequada e contribuir para a nossa resiliência financeira em situações de desastre.

Também procurámos olhar para a gestão de sinistros. Investimos em linhas de atendimento directas, bem como equipas dedicadas para actuarem rapidamente durante eventos climáticos extremos, que são cada vez mais frequentes e severos. A utilização de inteligência artificial na avaliação de danos também nos ajuda a garantir que os clientes têm um suporte eficaz em momentos críticos.

Depois, traçámos metas ambiciosas para ser Net Zero. Assumimos compromissos de redução de emissões que perseguimos diariamente, seja nas operações ou em investimentos. Para dar um exemplo concreto, estabelecemos uma redução das emissões operacionais em 50% até 2030, além de metas de 40% para activos sob gestão e 30% para a carteira de seguros», refere o especialista.

Por último, a Fidelidade participa activamente em conferências e iniciativas globais, como a COP, onde se compromete com a transição para uma economia mais sustentável. Estas mitigam não apenas riscos climáticos, mas também fortalecem a resiliência da empresa e dos seus clientes diante dos desafios das alterações climáticas.

Desse modo, existem várias iniciativas a destacar. Nos últimos anos, a Fidelidade tem estado cada vez mais activa na implementação de iniciativas direccionadas para a descarbonização. «Para começar, estamos a adoptar medidas de eficiência energética nas nossas operações e a transitar para uma frota eléctrica ou híbrida, com a meta de reduzir as emissões operacionais em 50% até 2030. Em termos de investimentos, estamos a rever a nossa política para conseguirmos reduzir as emissões dos nossos activos em 40% até 2030, priorizando empresas sustentáveis.

Fazemos ainda várias campanhas de sensibilização com o propósito de promover, tanto nos colaboradores como junto de clientes, a importância da sustentabilidade. Mas este ano também vai ficar marcado por um grande acontecimento para nós, que é o lançamento do Impact Center for Climate Change. É uma iniciativa que tínhamos apresentado no ano passado, quando estivemos presentes na COP28, e que agora se torna uma realidade. Trata-se de um centro de diálogo para o estudo, a investigação e a partilha de conhecimento com a sociedade, aliando competências e recursos internos da Fidelidade à investigação científica e outras entidades», revela fonta oficial da empresa.

STAKEHOLDERS

A Fidelidade pretende ser um agente de mudança, promovendo a sustentabilidade não apenas internamente, mas também entre os seus stakeholders – clientes, parceiros e a sociedade em geral. Para isso, tem vindo a ajustar os produtos de seguros, oferecendo soluções que incentivam comportamentos responsáveis, como seguros para veículos eléctricos e projectos de energia renovável.

«Realizamos campanhas de sensibilização que informam os clientes sobre como podem reduzir o seu impacto ambiental, nomeadamente através da adopção de práticas como uma condução mais sustentável e estabelecemos parcerias com organizações sustentáveis, colaborando em iniciativas que promovem a transição para uma economia de baixo carbono, como projectos de proteção ambiental e inovação tecnológica.

No âmbito dos investimentos, reforçámos a nossa estratégia para integrar critérios ESG (ambientais, sociais e de governança), direccionando os nossos investimentos para empresas e projectos que priorizam a sustentabilidade. Mas não esquecemos o necessário envolvimento com a sociedade. Apoiamos programas de responsabilidade social e ambiental que beneficiam comunidades afectadas pelas mudanças climáticas e participamos activamente em fóruns globais sobre sustentabilidade, como a COP, contribuindo para soluções colaborativas para os desafios climáticos. Este ano estaremos novamente presentes na COP29, que se realizará em Novembro, para apresentar as principais iniciativas que vamos promover neste tema», destaca fonte oficial da empresa.

Sobre a forma como a Fidelidade envolve os seus colaboradores na promoção diária de práticas sustentáveis começam, naturalmente, pela formação e sensibilização nos temas de sustentabilidade e vão realizando periodicamente formações em temas como a eficiência energética, redução de desperdícios e mobilidade sustentável.

«Também procurámos incentivar a mobilidade sustentável no dia-a-dia das nossas pessoas, adaptando os espaços de trabalho com infraestruturas para recarga de veículos eléctricos e estacionamento para bicicletas, de forma a facilitar a adopção destas práticas. Por fim, procurámos tornar a sustentabilidade numa parte integrante da nossa própria cultura corporativa. A sustentabilidade está presente em todos os níveis da empresa, desde a gestão de resíduos até à redução de emissões. Acreditamos que, ao envolver os colaboradores nas nossas metas de sustentabilidade, estamos a criar um ambiente onde a responsabilidade ambiental é partilhada por todos, permitindo que cada pessoa contribua para um futuro mais sustentável», conclui fonte oficial da empresa.

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Redução da pegada ambiental”, publicado na edição de Outubro (n.º 223) da Executive Digest.

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