Volume de negócios da Voltalia sobe 19% para 380 milhões de euros até setembro

O volume de negócios da Voltalia ascendeu a 380,1 milhões de euros até setembro, mais 19% face a igual período do ano anterior, anunciou hoje a empresa do setor das energias renováveis.

Este resultado beneficiou do efeito combinado do crescimento de 26% nas vendas de energia, que representam 70% do volume de negócios, e de um crescimento de 5% nos serviços para clientes terceiros, que correspondem a 30% do volume de negócios, salienta a empresa num comunicado.

Por regiões geográficas, a Europa gerou 58% do volume de negócios, a América Latina 36% e África os restantes 6%.

O presidente executivo da francesa Voltalia, Sébastien Clerc, citado no comunicado, considerou que “este trimestre [o terceiro no ano fiscal em curso] é o quarto consecutivo com um crescimento de dois dígitos nas vendas de energia”, o que reflete “a robustez e o dinamismo deste negócio”, apesar da situação temporariamente negativa da rede elétrica brasileira.

E prosseguiu: “Continuamos a comunicar eficazmente com o operador da rede e com as autoridades brasileiras, com o objetivo de acelerar o pagamento das compensações financeiras e de normalizar os volumes de redução da produção”.

Além disso, afirmou que, após um “abrandamento temporário dos serviços a terceiros” no trimestre em análise, “os contratos de construção anunciados desde o início do ano e o crescimento ininterrupto do segmento de operação e manutenção nos últimos 24 meses vão impulsionar o volume de negócios nos próximos trimestres”.

O comunicado especifica ainda que o volume de negócios gerado pelas vendas de energia ascendeu a 266,5 milhões de euros até setembro, ou seja, mais 26%.

A produção, por sua vez, atingiu 3,3 terawatts horas (TWh), tendo aumentado apesar do efeito de redução no Brasil, o qual foi compensado pela expansão internacional.

Nesse sentido, a produção beneficiou da entrada em funcionamento de novas centrais elétricas, principalmente em França, Portugal e na Albânia, bem como no Brasil, resultando num aumento de 21% da capacidade em funcionamento entre o final de setembro de 2023 e o final de setembro de 2024.

No terceiro trimestre, o volume de negócios atingiu os 131,1 milhões de euros.

Tratou-se de uma subida de 4%, suportada no aumento de 25% nas vendas de energia, apesar da queda de 30% nos serviços a clientes terceiros.

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