Trabalhadores da Lactogal estão hoje em greve por aumentos salariais

Os trabalhadores da Lactogal estão hoje em greve, reivindicando aumentos salariais, a valorização do trabalho noturno e por turno, um subsídio de frio e diuturnidades.

A decisão de avançar para a greve foi tomada pelos trabalhadores da Unidade de Oliveira de Azeméis, após o plenário de 11 de outubro.

O sindicato acusa a administração de ter descartado os quatro pedidos de reunião, tendo, após ter recebido o pré-aviso de greve, a Lactogal apresentado a própria proposta para o dia 29 de outubro.

O caderno reivindicativo destes trabalhadores, que foi apresentado em junho, prevê aumentos salariais intermédios, que garantam um mínimo de 150 euros em 2024.

Por outro lado, os trabalhadores exigem o “ajustamento de salários” para promover a igualdade em cada função, com o nivelamento pelo salário “mais favorável praticado”.

A isto soma-se a valorização do trabalho noturno e por turnos, a atualização do subsídio de frio, congelado há 20 anos, a reimplantação das diuturnidades e a reaplicação das pausas praticadas nos setores de trabalho em condições adversas.

Nos últimos plenários, os trabalhadores denunciaram também a prática generalizada de assédio nos locais de trabalho e a pressão exercida sobre os pais e mães trabalhadores que usufruem dos seus direitos de parentalidade.

A Lactogal é dona de marcas como Agros, Matinal, Mimosa, Primor e Vigor.

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