Acusações de racismo obrigam executivos da Prada a formação emocional
A Prada viu-se envolvida em acusações de racismo em 2018, devido a uma das suas colecções incluir várias figuras que muitos entenderam como caricaturas da população afro-americana, o que gerou várias críticas.
Thanks to #blackface @Prada, now you can take #sambo home with you for the holidays #StopRacism #StopBlackface #StopPrada pic.twitter.com/5t2cvosLIF
— Chinyere Ezie (@lawyergrrl) December 13, 2018
A marca de luxo italiana retirou de imediato todos os produtos do mercado e o Conselho da Cidade de Nova Iorque iniciou uma investigação, cujo resultado foi conhecido esta semana.
A Prada prometeu assim à cidade de Nova Iorque tomar medidas para combater o racismo, de acordo com o anúncio divulgado pelo Conselho da Cidade. Desta forma, os funcionários de Nova Iorque e os responsáveis em Milão da Prada vão realizar um curso sobre a igualdade de tratamento das minorias.
A marca italiana vai ainda criar uma bolsa de estudo para «pessoas historicamente sub-representadas na moda», disse o presidente num comunicado citado pelo elEconomista, bem como criar um cargo responsável pela diversidade e inclusão, apresentando depois os currículos dos candidatos ao cargo à Comissão Municipal de Direitos Humanos.