Líder da oposição convoca concentração este sábado em defesa da “vitória histórica” nas eleições da Venezuela

A líder da oposição da Venezuela, María Corina Machado, convocou uma concentração para este sábado em defesa do que chamou de uma “vitória histórica” nas eleições venezuelanas no passado domingo no país, em defesa do que chamou de uma “vitória histórica” de Edmundo González Urrutia nas eleições venezuelanas.

“Vocês venceram, todos nós vencemos, a Venezuela venceu e agora vamos cobrar. Por isso devemos continuar firmes, organizados e mobilizados, com o orgulho de ter conseguido uma vitória histórica no dia 28 de julho e a consciência de que para cobrar também vamos até o final”, afirmou Machado, num vídeo publicado na rede social ‘X’.

A concentração será “em todas as cidades da Venezuela”, reforçou Machado. “Vamos prestar homenagem a todos os heróis que afirmaram e defenderam a vontade do povo venezuelano no dia 28 de julho”, acrescentou.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou que o Presidente cessante, Nicolás Maduro, foi reeleito para um terceiro mandato consecutivo com 51,20% dos votos.

Maduro obteve 5,15 milhões de votos, à frente do candidato da oposição Edmundo Gonzalez Urrutia, que obteve pouco menos de 4,5 milhões (44,2%), de acordo com os números oficiais anunciados pelo presidente do CNE, Elvis Amoroso.

A oposição venezuelana reivindica a vitória nas eleições presidenciais de domingo, com 70% dos votos, disse à imprensa María Corina Machado.

O candidato da principal coligação da oposição – a Plataforma Democrática Unida (PUD) – Edmundo Gonzalez Urrutia, obteve 70% dos votos, afirmou a líder opositora, recusando-se a reconhecer os resultados proclamados pelo CNE.

María Corina acusou na quarta-feira Nicolás Maduro de escolher o caminho “da repressão” após “a sua derrota” nas eleições presidenciais.

“Propusemos ao regime que aceite democraticamente a sua derrota e avance com a negociação para assegurar uma transição pacífica; no entanto, optaram pela via da repressão, da violência e da mentira”, escreveu María Corina Machado, principal apoiante do candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, na rede social X.

A ex-deputada pediu aos venezuelanos que se mantenham “ativos e firmes” e se mobilizem para “fazer valer a verdade”.

O Centro Carter, que participou como observador nas eleições, disse na terça-feira que o processo “não se adequou” aos parâmetros e padrões internacionais de integridade eleitoral e, por isso, esta “não pode ser considerada uma eleição democrática”.

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