Um novo estudo da Henley & Partners revela que há uma cidade em que um em cada 24 residentes são milionários, ou seja, que possuem mais de um milhão de dólares em ativos líquidos.
Nova York lidera assim o ranking mundial de cidades com o maior número de milionários. A pesquisa indica que quase 350 mil nova-iorquinos possuem mais de um milhão de dólares em ativos líquidos. Além disso, a cidade é lar de 744 centimilionários e 60 bilionários.
A segunda cidade na lista é a Baía de São Francisco, representando a região do Silicon Valley, vale tecnológico onde se encontram gigantes como a Apple, Facebook, Google, entre outros.
Este dado reforça a contínua atração dos EUA como centro de grandes fortunas, impulsionado pelo retorno de muitas famílias ricas após a pandemia. Durante 2020, muitos nova-iorquinos abastados mudaram-se para áreas suburbanas ou Estados com menos restrições sanitárias, como a Flórida. Este êxodo temporário fez com que cidades como Miami ganhassem apelidos como “Wall Street do Sul”. Contudo, com a normalização da situação pandémica, muitos retornaram a Nova York, revitalizando a economia local.
Um estudo recente do Fiscal Policy Institute revelou que o aumento no número de milionários em Nova York tem sido acompanhado pela saída de residentes de classe média e baixa, incapazes de arcar com os custos de vida na cidade.
A faixa de rendimentos mais afetada é a de pessoas que ganham entre 32 mil e 65 mil dólares anuais, um valor insuficiente para manter uma vida confortável em Nova York.
O impacto da concentração de riqueza em Nova York é multifacetado, afetando desde os preços de habitação, que aumentaram 70% na última década, até o aumento da pobreza, que atingiu níveis recordes em 2022.
