Aliança com Chega? “Seria o fim da política como a conhecemos”. PSD reforça que não volta atrás na palavra

Não haverá uma aliança entre a Aliança Democrática e o Chega, prometeu esta quinta-feira Miguel Pinto Luz, vice-presidente do PSD, ou “seria o fim da política como a conhecemos”. Em entrevista ao jornal ‘Público’ e rádio ‘Renascença’, o responsável social-democrata destacou que Luís Montenegro é um líder de palavra.

“Houve um líder partidário que andou a dizer em eleições que ‘não é não’ e houve 30% do eleitorado que votou nele. Dava o dito por não dito? Essas pessoas tinham o direito de se sentirem defraudadas. As pessoas abandonariam completamente a sua crença nos políticos e nos partidos”, frisou, garantindo que “se não fosse assim, estaríamos muito mal. Era o início do fim da política como a conhecemos”.

Assim, “Luís Montenegro nunca mudou a sua posição. Foi correto, direto e nunca vacilou e não vacilará daqui para a frente”, garantiu, sublinhando que a direção do PSD “não está dividida. Com Luís Montenegro, não é não”.

A AD, admitiu Miguel Pinto Luz, esperava “mais” nas eleições legislativas. “É um resultado histórico a AD conseguir chegar à beira dos 30% e à sua direita existirem 25% de eleitorado. Eu vejo o copo meio cheio. O PSD continuou a ser um grande partido da democracia portuguesa. Que condições de governabilidade existem? Paradoxalmente, digo que existem muitas condições de governabilidade. Aliás, existe maior elasticidade de governação agora do que noutros cenários que teríamos no passado”.

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